Brasil sobe seis posições em ranking do Fórum Econômico Mundial
8 de outubro de 2009
O impacto da crise econômica mundial nos países desenvolvidos pode ser melhor observado nesta quinta-feira, a partir da divulgação do Relatório de Desenvolvimento Financeiro do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). Devido à boa reação do Brasil perante a recessão, o país subiu do 40º, em 2008, para o 34º lugar no ranking este ano.
O estudo analisa o desempenho dos 55 maiores mercados de capitais e sistemas financeiros do planeta.
Os efeitos negativos causados pela crise sobre a Europa fez com que Alemanha e França deixassem de participar do grupo dos dez primeiros colocados. Com uma recessão grave e desemprego a 9,8%, os Estados Unidos perderam a 1ª colocação para o Reino Unido e caíram para o 3º lugar.
A Austrália, que elevou os juros nesta semana porque o aquecimento da economia não foi expressivamente abalado pela crise, saltou da 11ª posição para a 2ª. A queda forte do nível de atividade levou o Japão do 4º para o 9º lugar. O Canadá, outro país desenvolvido, caiu de 5º para 6º.
Além do Brasil, outros países emergentes apresentaram evolução no ranking. Cingapura, por exemplo, subiu de 10º para 4º lugar.
O ranking avalia cerca de 120 tópicos nos países analisados, entre eles ambiente institucional e de negócios, estabilidade financeira e dimensão do mercado de capitais.
No caso do Brasil, alguns fatores contribuíram para levá-lo à 34ª posição. Destaque para a primeira posição no quesito relativo ao poder de supervisão financeira e o terceiro posto na variável estabilidade da moeda.
A força do sistema financeiro nacional levou o país à 25ª posição no item estabilidade do sistema financeiro. Contudo, o estudo apontou que o Brasil apresenta pontos vulneráveis, como o fraco desempenho em áreas relacionadas a temais regulatórios e legais e o ineficiente sistema tributário, que prejudica a evolução dos investimentos no país.
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