Depois de dois meses de acomodação, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, voltou a subir em outubro e fechou o mês em 2,2%. O índice passou dos 111,2 pontos registrados em setembro para 113,6 pontos.
De acordo com levantamento divulgado hoje (23), o resultado, que atingiu o maior nível desde maio de 2008, "retrata um consumidor confiante na trajetória de recuperação da economia brasileira".
O indicador da opinião dos consumidores brasileiros sobre a situação atual subiu pela sexta vez consecutiva. A elevação foi de 5,6%, tendo passado de 115,2 para 121,7 pontos. O índice de expectativas, que mede o otimismo em relação aos meses seguintes, ficou praticamente estável (de 109,1 para 109,3 pontos).
Pesquisa mostra que dentre os quesitos que compõem o ICC, a maior contribuição para o avanço de outubro partiu da melhora na avaliação da situação econômica local no momento. A proporção dos que a avaliaram como boa subiu de 13,0% para 17,9% de setembro para outubro, enquanto a parcela dos que a julgaram ruim caiu de 32,7% para 28,6%.
O levantamento revela também que os brasileiros estão mais otimistas com o futuro. De setembro para outubro, a proporção dos consumidores que prevêem melhora da situação econômica nos próximos seis meses aumentou de 28,9% para 31,0%. Por outro lado, a parcela projetando piora diminuiu de 12,5% para 10,2%. O documento destaca que, a despeito disso, a cautela do consumidor quanto aos gastos com bens duráveis constituiu-se em fator atenuante da elevação do ICC neste mês.
O Índice de Confiança do Consumidor é medido com base na Sondagem de Expectativas do Consumidor, que é feita em mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. Para realizar a análise, foram coletados dados entre os dias 30 de setembro e 20 de outubro.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/10/23/materia.2009-10-23.4256160514/view
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