quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O que fazer para a oposição parar de chorar: Mais veselina! Parte 34

Clima econômico brasileiro é o melhor da América Latina, afirma estudo

Isabela Vieira e Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Brasil é o país com o melhor Índice de Clima Econômico (ICE), na comparação entre 11 países da América Latina. Em outubro, o ICE do país atingiu 7,4 pontos, numa escala que vai de 1 a 9. Em julho, o índice registrado estava em 5,5 pontos.

A informação consta da Sondagem Econômica da América Latina, uma pesquisa realizada a partir de parceria firmada entre o Institute for Economic Research at the University of Munich (IFO) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Divulgada hoje (19), a sondagem reflete a opinião de especialistas sobre a situação atual e as expectativas econômicas de seus países. É a terceira vez consecutiva que o Brasil registra alta dessa taxa. A menor pontuação foi em janeiro deste ano (3,9 pontos), influenciada pela crise financeira.

Dos dois indicadores que compõem o ICE, o Índice da Situação Atual (ISA) do Brasil é de 6,4 pontos e o Índice de Expectativas (IE), de 8,4 pontos. O Peru está em segundo lugar, com 7 pontos, e o Uruguai em terceiro, com 6,3. De acordo com a pesquisa, esses países passaram para a fase de boom (alta acentuada), na sondagem de outubro, em relação à de julho.

Nos últimos lugares, estão Equador (3 pontos), México (4,1 pontos) e a Argentina (4,5 pontos), na sondagem de outubro, em uma lista de 11 países.

O objetivo da Sondagem Econômica da América Latina é monitorar e antecipar tendências econômicas, a partir de informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países. Em outubro foram consultados 142 especialistas em 16 países.

De acordo com a FGV, a falta de confiança nas políticas do governo, a demanda insuficiente, o desemprego e a inflação foram os principais problemas apontados pela maioria dos 146 especialistas ouvidos na pesquisa. No Brasil, destacaram-se a falta de competitividade e o deficit público.

Edição: Tereza Barbosa

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