PT quer investigar quem bancou manifestantes
pró-Arruda na Câmara Legislativa do DF
Governo do DF bancou ônibus e levou funcionários
O PT do Distrito Federal deve entrar com uma representação no MP (Ministério Público) pedindo investigação sobre quem bancou os manifestantes que apóiam o governador José Roberto Arruda (DEM). Na terça-feira (8), o grupo favorável a Arruda entrou em confronto verbal com os estudantes que estavam acampados na Câmara Legislativa do DF.
- Usaram funcionários comissionados em horário de trabalho para fazer aquela lambança. Usaram carros e ônibus que fazem transporte escolar, pagos pelo DF.
Vigilante afirmou que os advogados do partido já estão preparando os documentos. O pedido de investigação deve ser entregue já nesta quinta-feira (10) ao MP.
Procurada, a assessoria do governo do DF afirmou que o PT tem o direito democrático de pedir a investigação. No entanto, o governo negou “veementemente” a informação “caluniosa” de que bancou os manifestantes. Os manifestantes negaram que o governo fez uma convocação e levou o grupo até o local e disseram que foram ao protesto defender Arruda porque ele faz um bom governo.
Ontem, houve confusão entre os dois grupos e o presidente interino da Casa, deputado Cabo Patrício (PT) encerrou os trabalhos no local. Uma equipe da polícia entrou na Câmara para tentar controlar a situação.
Com cartazes e camisetas de apoio a Arruda, cerca de 50 pessoas entraram na para acompanhar a análise dos pedidos de impeachment contra o governador.Enquanto deputados liam o parecer da Procuradoria da Casa sobre os requerimentos, os manifestantes a favor e contra Arruda se enfrentavam verbalmente na galeria da Câmara, espaço ao lado do plenário onde os cidadãos podem acompanhar as sessões.
Com camisetas verdes na qual se lia "eu acredito no" seguido pelo símbolo de uma planta de arruda, os manifestantes a favor do governador gritavam frases como "deixa o homem trabalhar". Mais manifestantes pró-Arruda tentavam entrar na Câmara, mas seguranças da Casa não os deixavam entrar.
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