01 de dezembro de 2009 –
Leandro Mazzini, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - O ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, mostrou-se ser um homem de peito.
Na quinta-feira, véspera da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, recebeu em seu gabinete o governador José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal.
Ciente da investigação, não se sabe como, Arruda foi apelar para o bom senso do ministro. Pediu mais tempo para provar que era inocente. Ao que consta, Gonçalves foi solícito, mas não deu esperanças. Arruda ligou para o amigo Aécio Neves, governador de Minas, que também entrou no circuito
Logo depois, bastou um telefonema do ministro para a cúpula da PF. Como se sabe, no dia seguinte, 150 policiais federais foram às ruas de Brasília, Goiânia e Belo Horizonte para busca e apreensão de documentos.
O DEM faz cena. Sabia de Arruda
Volto já
Quando Arruda fez o apelo, o vice Paulo Octávio já tinha se mandado de Brasília. Foi para a Ilha de Itaparica (BA), e ficou incomunicável. Só apareceu ontem.
Check in
Moradores da cidade satélite de Ceilândia, simpatizantes de Joaquim Roriz, planejam hospedar-se nos hotéis de Paulo Octávio, limpar o frigobar... e sair sem pagar.
Check in 2
Entre outros, P.O., como é conhecido o vice, é dono do Kubitschek Plaza, Saint Paul e Manhattan Hotel.
Seriado
Quem acompanha de perto o drama de Arruda alerta: as primeiras fitas são apenas um trailler. Mais vídeos recentes vão aparecer. São 60 horas de gravação desde 2006.
Show do bilhão
Durval Barbosa, o algoz da turma de Arruda no Executivo e no Legislativo, foi responsável por pelo menos R$ 1 bilhão em contratos à frente da Codeplan, desde o governo de Joaquim Roriz. Principalmente de informática.
Apagão
Com DEM em perigo e PSDB só pensando nas consequências na campanha de
Oito em risco
Oito senadores do DEM tentam reeleição. Em estados onde petistas querem vencer.
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