Diante de um governador omisso e de um prefeito que só sabe lamentar o excesso de chuvas, coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir a dinateira na ajuda às vítimas das enchentes em SP. Desde 1º de dezembro, mais de 60 pessoas morreram no estado e milhares tiveram suas casas atingidas pelas enchentes.
Num recado claro aos governantes do DEM e do PSDB, partidos que administram a capital e o estado, o presidente Lula disse nesta segunda-feira (25) que é necessário um esforço dos governos em todos os níveis para amenizar os efeitos causados pelas chuvas
Em cerimônia na sede da prefeitura de São Paulo, que completa 456 anos hoje, o presidente e o governador José Serra (PSDB), receberam a medalha "25 de janeiro" concedida pelo prefeiro Gilberto Kassab (DEM). Lula fez o comentário depois de Kassab homenagear em discurso aqueles que trabalham para ajudar os afetados pelas chuvas.
"Sabemos que o problema das enchentes não é exclusivo do prefeito. Já tivemos várias administrações aqui, inclusive do PT, e é um problema recorrente. É preciso unir esforços para resolver", afirmou o presidente.
São Paulo sofre com alagamentos desde o fim de 2009, o que levou moradores de regiões atingidas a protestar nesta manhã contra Kassab e Serra. Em meio a cerca de 100 moradores, havia também membros do PCdoB, partido da base do governo Lula.
O presidente repetiu que os problemas causados pelas chuvas acontecem desde quando chegou à capital paulista em 1956 e evitou atribuir responsabilidade pelo problema a Kassab e a Serra, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.
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Em seu discurso, Kassab afirmou que as medalhas são símbolos de povos que ajudaram a construir a cidade, como o nordestino Lula e o descendente de italianos Serra.
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