sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Serra Fazendo Escola



"Você semeia o vírus, semeia a bactéria, daí demora pra crescer, como uma semente de uma plantinha, tem umas plantinhas que demoram uma semana para crescer, outras demoram duas semanas, não dá pra apressar o resultado", explicou Barata - Secretário de José Serra sobre o surto de diarréia no Guarujá








Transmissão direta causou surto de diarréia no Guarujá

Agência Estado -


O Secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata afirmou nesta sexta-feira que o surto de diarreia ocorrido no Guarujá, na Baixada Santista, depois do Natal, deve ter acontecido pela transmissão do norovírus de "pessoa a pessoa".

"Nós ainda não chegamos a uma conclusão do que causou a contaminação. Não foi encontrado norovírus nem na água do mar, nem na água da Sabesp, nem na comida que essas pessoas comeram. Então a gente não sabe o que está causando a transmissão do norovírus. O mais provável é a transmissão pessoa a pessoa", disse Barradas.

Até agora, o instituto Adolfo Lutz concluiu apenas seis resultados dos exames de fezes dos pacientes atendidos no Guarujá: quatro deles acusaram a presença do norovírus e dois não. Questionado sobre os demais resultados, o secretário afirmou que a análise de outras amostras já foram iniciadas, porém, o resultado é demorado.

"Você semeia o vírus, semeia a bactéria, daí demora pra crescer, como uma semente de uma plantinha, tem umas plantinhas que demoram uma semana para crescer, outras demoram duas semanas, não dá pra apressar o resultado", explicou.

Dengue

A respeito do aumento dos casos de dengue no Guarujá a partir de dezembro, Barradas afirmou que a secretaria está atenta, porém o trabalho de eliminação dos focos dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti tem sido prejudicado por causa da temporada, quando 20% das casas estão fechadas porque seus moradores estão trabalhando, e também por causa das chuvas.

O secretário admite que Guarujá é o município da Baixada Santista com mais casos de dengue, mas afirma que o número não é alarmante. "A situação no Guarujá é melhor que a situação em São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Araçatuba".

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