Sob os olhares de JOSÉ "ALAGÃO" SERRA
Moradores fecham avenida Sapopemba em protesto contra enchentes
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Em São Paulo
Atualizada às 21h08
Uma manifestação com cerca de 500 pessoas bloqueou na noite desta quinta-feira (7) a avenida Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
Uma manifestação com cerca de 500 pessoas bloqueou na noite desta quinta-feira (7) a avenida Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
Os moradores, descontentes por causa das fortes chuvas que alagaram a região nos últimos dias, bloqueiam a rua com pneus queimados e também atearam fogo em uma retroescavadeira.
Por volta das 21h, a Polícia Militar afirmou que o protesto estava controlado e a via, liberada.
De acordo com a PM, a manifestação foi pacífica e nenhuma pessoa foi presa. Não há informações sobre feridos. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não registra congestionamento na região.
Sobe os olhares de MADAME CRUSIUS:
A representante do Ministério Público na região disse que pretende, com a medida, apurar se houve negligência por parte do Estado no acidente. O prazo estipulado pela promotora para a entrega das informações é de 20 dias.
"O Daer informou que a última vistoria estrutural da ponte foi feita há três anos. De lá para cá, foram realizadas somente análises visuais. Queremos os laudos dessas vistorias para verificar se houve erro de alguma parte", explicou a promotora. Daniela explicou que, de posse dos dados, deve solicitar uma perícia de técnicos do Ministério Público na estrutura avariada.
De acordo com a promotora, um inquérito já estava em andamento desde 2008 devido às más condições do asfalto nas rodovias da região. Para o MP, o Daer tomou as providências necessárias, mas faltavam restaurações no trecho de Paraíso do Sul e Restinga Seca - justamente no trecho onde a ponte que desabou.
Outro problema identificado pela promotora de Agudo, que atende também as comarcas de Faxinal do Soturno e Restinga Seca, foi a degradação da mata localizada às margens do rio Jacuí. "A maioria das propriedades localizadas às margens do rio não cumprem a legislação, que estabelece a preservação de até 100 metros de vegetação", afirmou Daniela.
De acordo com nota divulgada pelo governo do Estado esta semana, o projeto da ponte é de 1959, mas a construção foi concluída em 1963. O projeto indica que a ponte foi feita de concreto, com 314 metros de extensão, seis pilares intermediários e dois encontros de concreto fechados nas extremidades.
A ponte tombou depois da subida repentina do nível das águas. Algumas pessoas estavam aglomeradas na ponte para ver o grande volume de águas e a forte correnteza do rio, consequências das fortes chuvas na região.
A Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BM) anunciou o resgate de três corpos nesta quinta-feira (7). Um dos corpos é do vice-prefeito de Agudo, Hilberto Boeck, 55, que na terça-feira (5) chegou a ser dado como sobrevivente pelas equipes de busca logo após do acidente - Boeck acabou entrando na lista oficial de desaparecidos.
Os outros corpos são de Lori Dunke, 56, e Renato Camargo, 32. Restam duas vítimas do acidente ainda não localizadas: Nelo dos Santos, 29, e Denise Marione Dunke, 31.
Mais duas mortes foram provocadas pela chuva no centro do Rio Grande do Sul. Na manhã desta quinta-feira (7), a Brigada Militar (BM) encontrou na cidade de Barros Casal o corpo de Jair Dias da Rosa, 25, que estava desaparecido desde o domingo. A outra vítima ainda não foi identificada. Segundo boletim da Brigada Militar, as duas pessoas morreram afogadas.
O Rio Grande do Sul contabiliza agora nove mortes confirmadas em função da chuva, além de duas pessoas desaparecidas. Segundo o comandante do Grupamento de Busca e Salvamento da BM, major Jarbas de Ávila, as buscas devem se estender até o próximo domingo devido à grande área alagada.
O trabalho de resgate foi reiniciado às 6h desta manhã, sem chuva mas com o tempo encoberto. O volume de água do rio Jacuí baixou mais de quatro metros desde o dia do acidente. Mais de 30 policiais, bombeiros e mergulhadores participam da operação, que inclui o apoio de helicópteros e embarcações.
Em Porto Alegre, parte de uma ponte de oito metros sobre o arroio do Salso caiu na Avenida Edgar Pires de Castro, acesso ao bairro Restinga, na zona leste da cidade. O asfalto cedeu por volta das 5h30min, levando também a passarela de pedestres. No momento da queda, chovia muito no local. Ninguém ficou ferido.
Por volta das 21h, a Polícia Militar afirmou que o protesto estava controlado e a via, liberada.
De acordo com a PM, a manifestação foi pacífica e nenhuma pessoa foi presa. Não há informações sobre feridos. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não registra congestionamento na região.
Sobe os olhares de MADAME CRUSIUS:
MP pede laudos das vistorias na ponte que desabou em Agudo (RS); 3 corpos são resgatados
Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre
A promotora pública de Agudo, Daniela Sudbrack Gaspar, enviou um ofício na tarde desta quinta-feira (7) para a direção do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagens (Daer) solicitando os laudos das vistoria feitas nos últimos três anos na ponte que desabou na BR 287, entre Agudo e Restinga Seca, matando ao menos três pessoas. Outras 11 foram resgatadas com vida e duas continuam desaparecidas.Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre
A representante do Ministério Público na região disse que pretende, com a medida, apurar se houve negligência por parte do Estado no acidente. O prazo estipulado pela promotora para a entrega das informações é de 20 dias.
"O Daer informou que a última vistoria estrutural da ponte foi feita há três anos. De lá para cá, foram realizadas somente análises visuais. Queremos os laudos dessas vistorias para verificar se houve erro de alguma parte", explicou a promotora. Daniela explicou que, de posse dos dados, deve solicitar uma perícia de técnicos do Ministério Público na estrutura avariada.
De acordo com a promotora, um inquérito já estava em andamento desde 2008 devido às más condições do asfalto nas rodovias da região. Para o MP, o Daer tomou as providências necessárias, mas faltavam restaurações no trecho de Paraíso do Sul e Restinga Seca - justamente no trecho onde a ponte que desabou.
Vista aérea da ponte sobre o rio Jacuí, na divisa entre os municípios de Agudo e Restinga Seca
Outro problema identificado pela promotora de Agudo, que atende também as comarcas de Faxinal do Soturno e Restinga Seca, foi a degradação da mata localizada às margens do rio Jacuí. "A maioria das propriedades localizadas às margens do rio não cumprem a legislação, que estabelece a preservação de até 100 metros de vegetação", afirmou Daniela.
De acordo com nota divulgada pelo governo do Estado esta semana, o projeto da ponte é de 1959, mas a construção foi concluída em 1963. O projeto indica que a ponte foi feita de concreto, com 314 metros de extensão, seis pilares intermediários e dois encontros de concreto fechados nas extremidades.
Ponte não passava por reparos há pelo menos quatro anos
A ponte tombou depois da subida repentina do nível das águas. Algumas pessoas estavam aglomeradas na ponte para ver o grande volume de águas e a forte correnteza do rio, consequências das fortes chuvas na região.
A Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BM) anunciou o resgate de três corpos nesta quinta-feira (7). Um dos corpos é do vice-prefeito de Agudo, Hilberto Boeck, 55, que na terça-feira (5) chegou a ser dado como sobrevivente pelas equipes de busca logo após do acidente - Boeck acabou entrando na lista oficial de desaparecidos.
Os outros corpos são de Lori Dunke, 56, e Renato Camargo, 32. Restam duas vítimas do acidente ainda não localizadas: Nelo dos Santos, 29, e Denise Marione Dunke, 31.
Mais duas mortes foram provocadas pela chuva no centro do Rio Grande do Sul. Na manhã desta quinta-feira (7), a Brigada Militar (BM) encontrou na cidade de Barros Casal o corpo de Jair Dias da Rosa, 25, que estava desaparecido desde o domingo. A outra vítima ainda não foi identificada. Segundo boletim da Brigada Militar, as duas pessoas morreram afogadas.
O Rio Grande do Sul contabiliza agora nove mortes confirmadas em função da chuva, além de duas pessoas desaparecidas. Segundo o comandante do Grupamento de Busca e Salvamento da BM, major Jarbas de Ávila, as buscas devem se estender até o próximo domingo devido à grande área alagada.
O trabalho de resgate foi reiniciado às 6h desta manhã, sem chuva mas com o tempo encoberto. O volume de água do rio Jacuí baixou mais de quatro metros desde o dia do acidente. Mais de 30 policiais, bombeiros e mergulhadores participam da operação, que inclui o apoio de helicópteros e embarcações.
Em Porto Alegre, parte de uma ponte de oito metros sobre o arroio do Salso caiu na Avenida Edgar Pires de Castro, acesso ao bairro Restinga, na zona leste da cidade. O asfalto cedeu por volta das 5h30min, levando também a passarela de pedestres. No momento da queda, chovia muito no local. Ninguém ficou ferido.
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