Preocupação com
Portugal, Irlanda e Grécia o
u PIG, em sigla criada por economistas faz bolsas caírem.
De novo, a Europa. De novo, bolsa cai
Pelo segundo dia, temores externos derrubam Bovespa
São Paulo – Depois do tombo de ontem, os investidores guardavam esperanças de que os números do mercado de trabalho nos Estados Unidos pudessem dar algum alento ou direção aos negócios. Os dados vieram mistos e, num primeiro momento, até garantiram alívio. Momentâneo. A percepção de que os dados dos Estados Unidos continuam divergentes e ainda não é possível dar indícios sobre uma trajetória firme de crescimento, juntamente com o cenário sombrio europeu, fizeram as bolsas acelerarem em trajetória de queda.
A Bovespa, que se ressente da fuga de capitais externos, voltou aos 62 mil pontos e chegou a tombar 4% no pior momento da sessão. O Ibovespa terminou a sexta-feira em baixa de 1,83%, aos 62.762,70 pontos, o menor nível desde os 62.643,23 pontos de 3 de novembro de 2009. Na semana e no mês, recuou 4,03%, enquanto, em 2010, as perdas atingem 8,49%. Na mínima do dia, registrou 61.341 pontos (-4,06%) e, na máxima, 64.001 ( 0,10%). O giro financeiro totalizou R$ 8,816 bilhões.
O indicador mais esperado da sexta-feira – e da semana – era o relatório do mercado de trabalho norte-americano. E ele não serviu para dissipar o mau humor que paira nas mesas nos últimos dias. O documento trouxe dados mistos. Enquanto a taxa de desemprego recuou para 9,7% em janeiro, ante previsão de 10,1%, o número de vagas fechadas somou 20 mil, ante previsão de estabilidade. Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano revisou em baixa os dados de dezembro, para um corte de 150 mil postos, dos 85 mil informados antes. | |
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