Ataques de FHC são pingo de chuva em lago, diz ministro
Líder nas pesquisas ao governo de Minas Gerais e aliado direto da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), ironizou nesta segunda-feira os ataques que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tem feito à pré-candidata à presidência da República. "O impacto (das declarações) é o mesmo da queda de um pingo de chuva no lago Paranoá", disse Hélio Costa. Construído na época da transferência da capital para Brasília, o lago Paranoá tem 40 km quadrados de extensão e profundidade máxima de 48 m.
Na tarde desta segunda-feira, após duras críticas durante o fim de semana, Fernando Henrique disse que Dilma não era uma líder, e sim reflexo de um líder (o presidente Lula). No domingo, a ministra foi chamada por FHC de "boneco" controlado pelo "ventríloquo" Lula.
Na manhã desta segunda, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já havia rebatido as críticas de Fernando Henrique Cardoso, afirmando que Dilma tem "protagonismo" na gestão do presidente Lula e vem seguidamente se destacando em funções públicas.
Em um seminário para prefeitos e governadores do PSDB neste fim de semana, o ex-presidente também colocou em dúvida o poder de transferência de votos de Lula, que ultrapassa a casa dos 70% de aprovação pessoal, e disse que a votação automática em Dilma nas eleições de outubro pode não se concretizar porque o eleitor "desconfia de bonecos".
"A ministra Dilma a cada dia supera desafios. Ela já superou o desafio de ser secretária de Fazenda do Rio Grande do Sul no começo dos anos 80, superou o desafio de ser secretária de Minas e Energia também no Estado do Rio Grande do Sul, superou o desafio de ser a primeira ministra mulher de Minas e Energia do País, superou o desafio de ser a primeira ministra-chefe da Casa Civil no País. A cada dia ela vai superando desafios e todo o histórico de participação dela nesse governo como ministra de Minas e Energia e também como ministra-chefe da Casa Civil, o papel que teve na coordenação, reforça ainda mais o papel protagonista e ativo dela em relação ao nosso governo e ao que pode ser no futuro do País", disse Alexandre Padilha, coordenador político do governo.
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