domingo, 14 de março de 2010

Amargo regresso... ao passado!

Plano Collor completa 20 anos


Depois de derrotar Lula, com a ajuda dos "colloridos" (os mesmos eleitores que hoje votam em JOSÉ SERRA), há 20 anos, em março de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello iniciava seu mandato com um plano econômico que prometia acabar com a maior vilã da economia na época, a inflação, com um só golpe. Para isso, abandonou as estratégias de congelamento de preços de medidas anteriores, como o Plano Cruzado, e apostou suas fichas na redução da quantidade de dinheiro em circulação no país, com o bloqueio de aplicações financeiras.

Até hoje, alguns "colloridos" que empunhavam bandeiras contra Lula, ajudando a engrossar o coro dos que tinham Lula como "o metalúrgico analfabeto", choram o prejuízo financeiro dado por Fernando Collor de Mello, o "Caçador de Marajás" - esse era o seu discurso e o seu plano de Governo.

Lembro até hoje: 15 de março de 1990, dia da posse, foguetório e carreata pela cidade. Em cada janela dos casarões robustos do Centro da cidade, uma bandeira verde-amarela juntamente à foto do "presidente janota" que venceu o "bandalheiro analfabeto" do PT. Era visível a satisfação daqueles homens e mulheres, alguns com o seu melhor chapéu, e terno listrado, e sacrificando sua ida à fazenda, naquele dia tão especial. O bonitinho venceu o arruaceiro. Era assim que a classe agia, acostumada em contar inúmeras vitórias que garantiam sua supremacia contra a choldra, também na política. Ora, os currais eleitorais estavam em festa!

Então veio o INESQUECÍVEL 16 de março de 1990.

O Plano Collor foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia depois da festejada posse do presidente Fernando Collor de Mello. Duas décadas se passaram e o mais escandaloso plano econômico da história brasileira ainda tem incontáveis vítimas e um milionário esqueleto nas finanças do governo.

O pacote econômico angustia até hoje os colloridos afetados pela mais radical das medidas na época: o confisco dos depósitos bancários com valor acima de 50 mil cruzados novos. Somente contra o Banco Central foram 154.406 ações, coletivas, na maioria. Desse total, apenas 9.837 ações estão em andamento (leia mais abaixo). O BC se deu bem em 98% dos casos.


Como lembrança daquela época, tenho a imagem da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello na TV e nos jornais no dia do anúncio do plano - de terninho preto, e um sorriso amarelo ao dizer: "Temos apenas uma bala na agulha, contra a inflação".


Essa "bala" acertou de raspão o "pé" do dragão da inflação e em cheio o coração dos COLLORIDOS, que até hoje andam errantes pelos blogs da vida. São os mesmo e filhos desses que ainda querem dar o trôco em LULA. Não admitem a terrível verdade: o candidato deles, tão perfeito, engomadinho, vindo de classe abastada e não do meio da "gentalha", fez aquilo. Era LULA o escolhido para tal e não COLLOR.

Ainda hoje esperam uma "cagada" do metalúrgico, algo à altura da traição perpetrado pelo "Príncipe das Alagoas", e ficam ouriçados com as CAPAS APOCALÍPTICAS da Veja, que requentam passagens de um MENSALÃO de tres anos passados, na tentativa de puxar o tapete do timoneiro LULA. Aquele que botou o País no rumo certo, e navega em velocidade de cruzeiro rumo ao porto seguro das super potências econômicas, lugar reservado ao País, depois que LULA assumiu o governo.

O Recall das intenções de voto em Serra advém desses mesmos que elegeram o "Caçador de Marajás" contra o metalúrgico analfabeto .

Vão perder... de novo!

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