Elaine Pereira - Portal Uai
Publicação: 17/03/2010 15:47 Atualização: 17/03/2010 18:35
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Quarta-feira de trânsito lento para os  motoristas que precisaram circular pelas ruas no entorno da Praça da  Liberdade, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira. Policiais militares e  bombeiros, inclusive vindos em caravanas do interior do estado, fizeram  um protesto para reivindicar reajuste salarial.
O  movimento começou com uma carreata que saiu do Clube dos Oficiais, no  Prado, região Oeste da Capital, passou pela Praça Afonso Arinos, no meio  da tarde, e seguiu em marcha até a Praça da Liberdade. A BHTrans chegou  a interditar o trânsito na frente do Palácio da Liberdade, nos dois  sentidos.
O protesto ocorre um dia depois da manifestação  que levou mais de dois mil servidores ao novo centro administrativo do governo  do estado, no bairro Serra Verde, também para pressionar por  melhorias nos salários.
Reivindicações
Os  militares querem que o piso  salarial de Minas, de R$ 1775, seja elevado para um valor parecido com  um dos três maiores pisos do país. De acordo com o subtenente Luiz  Gonzaga Ribeiro,  presidente da Associação dos Praças, Policiais e  Bombeiros Militares, em Brasília os  salário base dos servidores está em mais de R$ 5 mil, o de Goiás em R$  3,2 mil e o de Sergipe será elevado gradativamente até dezembro para o  mesmo valor de Goiás.
“Aceitamos a ponderação de que  Brasília é uma realidade diferente, mas comparando com Sergipe e Goiás  não tem isso”, afirma. Segundo o militar, esta já é a quarta  manifestação para reivindicar melhores salários. “Temos o compromisso do  governo de que amanhã haverá um anúncio. Mas como não temos informações  do que será o anúncio, na quarta que vem já está marcada uma nova  manifestação”, diz.
O governo de Minas informou que não há  nenhum encontro ou anúncio oficial sobre o assunto programado para esta  quinta. Em nota divulgada à imprensa na última quarta o governo afirma  que mantém permanente diálogo com as entidades de representação dos  servidores e que iniciou estudos para avaliar a concessão de benefícios  aos funcionários. A nota considera ainda que a manifestação é meramente  política e cita outras reivindicações já atendidas, como a última  recomposição dos salários dos servidores ligados à área de segurança.
 
 
 
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