segunda-feira, 15 de março de 2010

Para a platéia eleitoral...

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Álvaro Dias, se não o maior, COM CERTEZA o mais inútil dos senadores brasileiros, pretende ir para cima do tesoureiro do PT, João Vaccari, identificado em reporcagem de VEJA como um dos arrecadadores do mensalão petista usando fundos de pensão. Quando? Nem a veja sabe: fala-se em 2002, ano da ascenção de Lula e cita o mensalão. Ora, o mensalão não foi em 2005? Pois é, o tal líder do PSDB a partir de maio, o inútil Alvaro "botox" Dias vai cobrar na reunião da bancada que o partido entre com representação à Procuradoria Geral da República para aprofundar as investigações contra Vaccari.

Numa delação premiada feita em 2005 ao MP, o corretor de câmbio Lúcio Funaro, um dos aliados de JOSE SERRA no caso de informações privilegiadas que deram milhões de reais em prejuízo a uma estatal paulista, afirmou que Vaccari captava recursos para pagar deputados da base aliada sob o comando de José Dirceu.

– Não há prescrição para crime – avisa Dias, sobre o argumento de Vaccari segundo o qual, passado cinco anos, o MPF não o denunciou no mensalão do PT.

Em outra frente, a oposição vai tentar novamente convocar o promotor José Carlos Blat, autor do pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro petista por suspeitas de desvio de recursos da cooperativa habitacional Bancoop. Na semana passada, a base aliada derrubou a ida de Blat à CCJ do Senado. Os oposicionistas armam-se para chamá-lo em outra comissão da Casa. Se tiverem sucesso, o próximo passo é levar Vaccari ao Congresso.

Mas, o PSDB não quer nem ouvir falar na intenção do líder do DEM no Senado, Agripino "bobo-custa-criar-mas-quando-cria-dá-gosto" Maia, de pedir uma CPI para apurar as suspeitas de irregularidades cometidas por João Vaccari no mensalão do PT e na Bancoop.

Álvaro Dias se diz vacinado quanto ao uso desse instrumento de investigação depois da CPI da Petrobras, que, controlada pela base aliada, acabou com a oposição abandonando-a e um relatório chapa-branca, para não dizer medo dos eleitores.

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