Professores da rede de ensino estadual de SP aprovam greve
Categoria reivindica reposição salarial de 34,3%; Apeoesp reavaliará paralisação em assembleia na próxima 6ª
Gabriel Pinheiro e Priscila Trindade, do estadao.com.br
SÃO PAULO - Cerca de mil professores da rede de ensino estadual de São Paulo reunidos nesta sexta-feira, 5, em assembleia, aprovaram entrar em greve na próxima segunda-feira. Sem reajuste salarial desde 2005, a categoria reivindica reposição de 34,3%.
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), durante as negociações não houve acordo com o Governo, que não ofereceu nenhuma contraproposta.
Atualmente, um professor de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental tem salário-base de R$ 785,50, na jornada de 24 horas semanais (na jornada de 40 horas por semana, o valor passa para R$ 1.597,55). Para o corpo docente que leciona de 5ª a 8ª série e no Ensino Médio, o salário-base é R$ 909,32 (R$ 1.834,85 para 40 horas semanais). O último reajuste foi de 15%.
A classe fará nova assembleia para avaliar a continuidade da greve na sexta-feira, 12. Hoje, os manifestantes se reuniram às 15 horas na Praça da República, no centro da cidade. Duas horas depois, os professores ainda permaneciam no local.
Segundo a Polícia Militar, o protesto dos professores foi pacífico e não interferiu no trânsito. Eles ficaram concentrados em frente ao prédio da Secretaria da Educação. A rede pública de São Paulo possui aproxidamente 5 milhões de alunos, mas a Secretaria da Educação de São Paulo esclarece que nem todos serão afetados.
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