quinta-feira, 8 de abril de 2010

A verdade sobre a valorização das ações da Telebrás

 

Embora o PIG e as oposições representadas pelo demo-tucanato estejam fazendo o jogo sujo dos donos do capital e da mídia, tentando envolver o governo e o PT em manobras especulativas que são típicas apenas deles - os exploradores do povo, os dados abaixo podem esclarecer toda essa história de valorização das ações da Telebrás, que, diga-se de passagem, não foi de 35.000%, já que não houve distribuição de dividendos durante o governo Lula.

 

O fato inicial teve origem em 21 de dezembro de 2007, quando a Telebrás emitiu o seguinte Fato Relevante (FR), devidamente repassado pela CVM ao mercado (os grifos são meus):

FATO RELEVANTE

A Telecomunicações Brasileiras S.A. – TELEBRÁS, reportando-se ao Fato Relevante publicado nos jornais Correio Braziliense, Gazeta Mercantil e Valor Econômico, nesta data, informa aos seus acionistas que o crédito extraordinário, no valor de R$ 200 milhões, de que trata a Medida Provisória nº 405, de 18 de dezembro de 2007, Edição Extra do Diário Oficial da União, de 18/12/2007, objetiva a capitalização da TELEBRÁS, destinando-se a investimentos no sistema de Operacionalização do Programa de Inclusão Digital e da Universalização da Banda Larga no Brasil, bem como promover o restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro da Companhia.

Brasília, 21 de dezembro de 2007.

A partir daí não houve mais dúvida. Se pesquisarmos os jornais, as revistas, os vídeos no Youtube com declarações de Hélio Costa (de meados de novembro de 2007) e os boletins especializados da época, todos são unânimes em afirmar que a Telebrás seria reativada e iria gerir a "inclusão digital e a universalização da banda larga no Brasil", como está no Fato Relevante.

Depois disso, as declarações dos companheiros Rogério Santanna, César Alvarez, do próprio ministro Hélio Costa e de outros membros ligados à Casa Civil e ao MPOG apenas vieram aprimorando o que estava oficial e inicialmente declarado no Fato Relevante de 2007. Assim, não há como imputar ao governo qualquer responsabilidade por ato de especulação, pois a intenção de reativar a empresa foi registrada da maneira oficial como exige a CVM, ou seja, através de um Fato Relevante.

Evidentemente, lastreados nessa comunicação oficial da empresa ao mercado de ações, diversos investidores passaram a adquirir os papéis da Telebrás, como seria de esperar. Com o correr do tempo e ao sabor das notícias, os papéis vieram se valorizando até chegarem aos níveis atuais.

No entanto, mais do que tudo, reativar a Telebrás (como afirmou o companheiro Lula) para levar banda larga ao povo sofrido e espoliado de todos os rincões e de todas as classes sociais do nosso Pais, é um ato de soberania e de afirmação sócio-político-econômica do Estado Brasileiro, na medida em que possibilitará o maior salto de desenvolvimento jamais visto no Brasil.

Viva o Presidente Lula! Viva a Presidenta Dilma Roussef! Viva o Novo Desenvolvimentismo!

Um abraço e DILMA 2010!

Roberto Carvalho

 

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