Em visita-comício ao Hospital São Vicente de Paulo, foi saudado como ministro pelo locutor no carro de som, que citou a biografia do candidato em ordem inversa: prefeito de São Paulo, governador, ministro da Previdência e da Saúde. Serra também foi chamado de ministro por Jereissati. Ao receber o título de “benfeitor emérito”do hospital por ter “dado”14 milhões de reais ao seu centro de oncologia, sapecou: “Vamos continuar fazendo muito mais pela saúde do nosso povo”. Bem a propósito, a única faixa onde aparecia como “ex-ministro da Saúde”estava rasgada.
Somente nas cidades maiores, como Juazeiro e Fortaleza, é que Serra desfiava seu currículo completo de ex-ministro do governo Fernando Henrique, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo. E só então fazia críticas à atual gestão na saúde, que, disse, “desacelerou”e “andou para trás”no governo Lula, prometendo “acabar com a demora nas consultas”. Em toda parte, declarou-se favorável ao Bolsa Família. “Aliás, fui eu quem fez um dos componentes do Bolsa Família, o Bolsa Escola”, mentiu o candidato, observado de cima pelo gigantesco e indiferente Padim Ciço.
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