sexta-feira, 7 de maio de 2010

O "capitalismo" das teles

As empresas privadas de telefonia, todas criadas com a privataria tucana, estão chiando contra o Plano Nacional da Banda Larga, lançado pelo governo Lula: Oi, Embratel, Telefônica e GVT agora dizem que o "estado" vai disputar o mercado com elas.

 

Ora, ora. A tal liberdade de escolha, liberdade de mercado, livre concorrência, ou qualquer apelido que se queira dar ao controle oligópolico dos serviços de telefonia e internet, que é praticado por essas "donzelas" da telecomunicação privada resultou no serviço de banda larga mais caro do mundo (dez vez mais caro que nos países desenvolvidos, segundo o IPEA).

 

Ou seja, as empresas oligopolistas acima cartelizaram o preço do serviço de banda larga e a "livre concorrência" é pura conversa fiada. A banda larga deles tem como preço básico R$ 50,00.

 

O governo quer baixar para 35 reais esse padrão serviços e oferecer para uma faixa  menor, em termos de velocidade banda larga, um pacote mais barato ainda: 15 pilas.

 

Ou seja, aqui o capitalismo não cumpriu sua principal "promessa": não há liberdade de escolha, não há concorrência, há formação de cartel, a qualidade do serviço é ruim etc.

 

Mas, na verdade, o que mais temem as "teles" é que a banda larga mais acessível vai baratear o preço das tarifas telefônicas. É principalmente aí que mora o perigo.

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