André Abrahão
Os policiais ajudaram a retirar os "provocadores" liderados pelo deputado Aleluia
Direita brasileira é enxotada da manifestação pró-Cuba
A direita brasileira escolheu o dia 20 de Maio, esta quinta-feira, para fazer uma manifestação contrária ao regime de Cuba, mas foram surpreendidos com uma manifestação favorável a ilha. Os cinco manifestantes de direita, liderados pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), foram enxotados pela dezenas de manifestadores que foram prestar solidariedade à Cuba.
Para isso contaram com a ajuda de policiais militares que impediram os atos de agressão ensaiados pelos “ianques”, como foram chamados pelos manifestantes: “Fora ianques”. Eles ainda insistiram nas provocações, passando de carro em frente à Embaixada de Cuba em Brasília, onde se realizava o ato.
Após o encerramento do evento, que durou duas horas de discursos, gritos de palavras de ordem e agitação de bandeiras e exibição de faixas, os manifestantes foram recebidos pelo embaixador cubano, Carlos Zamora, nos jardins da embaixada. Ele quis agradecer pessoalmente ao que considerou “ demonstração de carinho e solidariedade para com a revolução cubana e o que ela significa para todo o mundo.”
A exemplo dos manifestantes, Zamora encerrou sua fala com as palavras de ordem: “A luta de Cuba é a luta do povo”; “Liberdade para os cinco”, “Abaixo o imperialismo”; “Viva José Martí”, “Viva Fidel Castro”. E foi acompanhado ainda nas palavras de “vivas” à “Eterna amizade do povo de Cuba e do povo do Brasil”, encerrando com “Patria ou Muerte”.
Vaias e vivas
Na chegada do grupo de Aleluia, que carregava fotos de presos em Cuba, o vice-presidente do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), Paulo Guimarães, que estava discursando no carro de som, calou-se para acompanhar a movimentação de chegada e retirada deles, que durou poucos minutos. E depois comemorou: “Foram embora com o rabo entre as pernas, porque não tem inserção social, não tem apoio popular.”
“Vaias para eles e vivas para Cuba”, gritavam os manifestantes à saída do grupo de Aleluia.
Após a saída do grupo, os manifestantes se revezaram ao microfone para apresentarem palavras de apoio e solidariedade. Guimarães voltou a falar “para prestar solidariedade e apoio a esse povo que tem uma história que honra a humanidade. Esse ato demonstra a representatividade da luta do povo cubano que está centrada no entendimento e solidariedade”, disse.
Leia mais
Após o encerramento do evento, que durou duas horas de discursos, gritos de palavras de ordem e agitação de bandeiras e exibição de faixas, os manifestantes foram recebidos pelo embaixador cubano, Carlos Zamora, nos jardins da embaixada. Ele quis agradecer pessoalmente ao que considerou “ demonstração de carinho e solidariedade para com a revolução cubana e o que ela significa para todo o mundo.”
A exemplo dos manifestantes, Zamora encerrou sua fala com as palavras de ordem: “A luta de Cuba é a luta do povo”; “Liberdade para os cinco”, “Abaixo o imperialismo”; “Viva José Martí”, “Viva Fidel Castro”. E foi acompanhado ainda nas palavras de “vivas” à “Eterna amizade do povo de Cuba e do povo do Brasil”, encerrando com “Patria ou Muerte”.
Vaias e vivas
Na chegada do grupo de Aleluia, que carregava fotos de presos em Cuba, o vice-presidente do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), Paulo Guimarães, que estava discursando no carro de som, calou-se para acompanhar a movimentação de chegada e retirada deles, que durou poucos minutos. E depois comemorou: “Foram embora com o rabo entre as pernas, porque não tem inserção social, não tem apoio popular.”
“Vaias para eles e vivas para Cuba”, gritavam os manifestantes à saída do grupo de Aleluia.
Após a saída do grupo, os manifestantes se revezaram ao microfone para apresentarem palavras de apoio e solidariedade. Guimarães voltou a falar “para prestar solidariedade e apoio a esse povo que tem uma história que honra a humanidade. Esse ato demonstra a representatividade da luta do povo cubano que está centrada no entendimento e solidariedade”, disse.
Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário