quarta-feira, 5 de maio de 2010

Serra volta a defender criação de Ministério da Segurança

Serra perdeu o bom-humor quando uma jornalista perguntou sobre a presença ou não do ex-presidente FHC em sua campanha e sobre a continuidade das privatizações feitas no governo do PSDB. “Não terá mais privatizações”, replicou. A jornalista insistiu que a segunda ponte do rio Guaíba, em Porto Alegre, ainda não havia sido construída. “O Lula é contra?”, questionou sem resposta. “Eu anuncio aqui: vou fazer a ponte então”, finalizou sério.

Depois foi a vez de desconversar sobre a subida no palanque de YEDA CRUSIUS!


O tucano voltou a declarar que criará o Ministério da Segurança, “porque o Governo Federal precisa mergulhar de cabeça nessa questão, concentrando esforços com um ministro ligado à segurança e não à Justiça”. Para ele, a Polícia Federal do Brasil é eficiente, porém, pequena, e isso deve ser trabalhado. “Os Estados precisam agir mais nessa questão (da segurança) e o Governo Federal deve cobrar mais atitude dos governadores”.

Serra criticou o governo Lula, afirmando ser contra a postura do atual presidente quanto às relações internacionais. “Eu não iria ao Irã e nem receberia seu líder no Brasil. Apenas manteria relações comerciais com o país.” Sobre Hugo Chávez, presidente da Venezuela, Serra afirmou que manteria relações “normais”, mas não detalhou o que seria essa “normalidade”. “Não tenho problemas com Chávez. No governo FHC, ele ficou até amigo do presidente.”

Nessa hora, o tucano foi questionado por criticar o governo e não diretamente a figura do presidente Lula. “Tenho críticas ao governo, mas manteria muitas coisas que ele fez e deram certo, como o Bolsa Família e o ProUni.”


Palmeirense fanático, Serra afirmou que os jogadores do Santos, Neymar, Ganso e Robinho devem jogar juntos na seleção. “Mas não quero criar caso com o Dunga”, brincou.


Serra com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius: dúvida  sobre palanque. (Foto: AE)

Serra desconversou quando o assunto foi se subiria no palanque de Yeda Crusius, candidata tucana ao governo do Estado, ou no de José Fogaça, concorrente do PMDB. “Ainda não temos palanque, a campanha ainda não começou”, afirmou.

Sobre o anúncio do candidato a vice-presidente em sua chapa, Serra afirmou que ele deverá acontecer somente em junho. “Só a imprensa está aflita com o meu vice, eu não estou”, finalizou.


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