quarta-feira, 2 de junho de 2010

Butantã nunca requereucertificação da Anvisa para fábrica de vacinas

Você pode tentar justificar a incompetência de várias formas: Com a verdade, com meias verdades ou, simplesmente, com mentiras. Pode-se até mesmo, através da meia verdade, tirar proveito com outras mentiras. O Butantã serviu à campanha de José Serra como mote de competência na área da saúde, através do discurso que São Paulo fabricava vacinas, e apareceu para fotos diante de um carregamento de vacinas H1N1 oriundas do Ministério da Saúde, e em coletiva para a imprensa, afirmou que as vacinas eram fabricadas pelo BUTANTÃ. Depois, na campanha discarada que o TSE não vê, pois está preocupado em “patrulhar” o Presidente LULA,  viajou pelo Nordeste sendo anunciando como MINISTRO DA SAÚDE.

 

Diante do engodo da fábrica de vacinas, deputados da oposição ao tucano questionaram na AL de SP por que o Butantã não produzia vacinas, ao que respondeu representantes do Governo tucano, que “era por falta de autorização da ANVISA”. Uma meia verdade: Não RECEBEU A AUTORIZAÇÃO por que O GOVERNO TUCANO não SOLICITOU essa autorização!

 

 

Butantã nunca requereu certificação da Anvisa para fábrica de vacinas

”A informação do Butantã de que sua nova unidade de fabricação de vacinas ainda não produz vacinas por falta de autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não é verdadeira”. Esta afirmação é do diretor da agência, Dirceu Barbano, em correspondência enviada ao líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista, Antonio Mentor.

Segundo Barbano, “o Butantã nunca requereu processo de avaliação para a nova fábrica para a Certificação das Boas Práticas de Fabricação - CBPF”.

A questão surgiu, porque em 26 de maio, os deputados Antonio Mentor e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene) estiveram no Instituto Butantã para apurar denúncia de que
a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local nunca funcionou, apesar de ter sido inaugurada em abril de 2007, pelo ex-governador de São Paulo, José Serra. Durante a visita, os deputados obtiveram a confirmação da não operação da fábrica pelo diretor do instituto, Otávio Mercadante, que se comprometeu a enviar mais informações por escrito aos parlamentares.

Em repercussão ao assunto, o jornal Folha de S. Paulo, em 28/5, publicou reportagem na qual afirma que: “A fábrica está parada porque o Butantã ainda não obteve as certificações da Anvisa e da Sanofi Pasteur, multinacional que detém a tecnologia de produção da droga” e “O Butantã justificou a demora para colocar a iniciar a fabricação afirmando que "o processo de validação e certificação de uma unidade produtiva é sempre complexo".

O diretor da Anvisa explica na correspondência ao deputado Antonio Mentor que a “certificação se dá por meio de inspeções que serão realizadas apenas mediante solicitação do laboratório do Butantã, o que até o momento não ocorreu”. E mais: “Ainda que tal certificação fosse obtida e tudo já estivesse pronto, nesse momento nada poderia ser produzido no local, pois o Butantã ainda não pediu o registro, ou mesmo alteração do local de fabricação de nenhum produto para a nova unidade”.

Com relação à unidade já existente, que fabrica outras vacinas, a Anvisa aguarda as adequações necessárias para a concessão definitiva da CBPF, pois há pendências em três linhas de produção.

O prédio e os equipamentos da fábrica de vacina do Instituto Butantã custaram R$ 70 milhões.

FONTE:

 

 

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