sábado, 5 de junho de 2010

Exercício de inteligência


O sargento Idalberto depôs na CPI da Câmara, em março do ano passado, com direito a plaquinha com o nome e transmissão de televisão para todo o País.

Dá para acreditar que O PT o escolheu como "agente secreto"?

Não sou jornalista, nem detetive, portanto não se espere de mim nenhuma revelação bombástica. Mas, na medida de minhas modestas possibilidades, procuro usar o bom senso. E, por usá-lo, gostaria de fazer algumas pergutas básicas neste “remendo” no caso do dossiê – notem que sumiu o dossiê do noticiário – que é a história de contratação de “arapongas” para xeretar a campanha de José Serra, que é a nova onda de explorações que vai – a partr da matéria do Estadão – tomar conta do noticiário dos jornais.

A primeira coisa que cheira mal na história é o personagem central, o sargento aposentado Idalberto Matias de Araújo, o tal Dadá. Eu vou deixar que o seu próprio bom-senso, leitor, responda a uma simples pergunta:

você contrataria como “agente secreto” alguém tão exposto quanto uma pessoa que, há um ano atrás, estava depondo, protegido por um habeas corpus, numa CPI da Câmara como suspeito de autoria – nada mais, nada menos – do famoso “grampo do Senado” - que nunca apareceu – os telefonemas entre o Ministro Gilmar Mendes e senadores?

Desculpem-me, não dá para acreditar que alguém fosse fazer uma operação sigilosa e politicamente perigosíssima como essa fosse lançar mão de um personagem tão “manjado”. Não precisaria ser “aloprado” para isso. Precisaria é ser burro, e muito burro.

Por quê a nossa imprensa, tão capaz de descobrir tudo, ainda não descobriu o jornalista Amaury Ribeiro e perguntou para ele se é verdade que o tal “dossiê” seria o livro que ele estaria preparando e o que este livro contém?

Brizola Neto

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