domingo, 13 de junho de 2010

A "sacanagem" da FOLHA

(Notem que a FOLHA USA A SIGLA "EJ", que são as iniciais de Eduardo Jorge Caldas Pereira)

A Folha garimpou informações disponíveis na Internet , e atribui a publicação a" investigação da equipe da pré-campanha petista".

Mentira da grossa, pois os dados tem origem no desdobramento de um procedimento administrativo aberto pelo Ministério Público Federal no começo de 2009.

Naquele ano, 2009, O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) enviou uma comunicação para a Procuradoria da República no DF, alertando para a insuficiência na renda declarada do tucano para justificar um depósito de R$ 1,3 milhão em sua conta em julho de 2007.

No ano passado, o jornal "Correio Braziliense" (DISPONÍVEL NA INTERNET) publicou parte do trabalho da Procuradoria da República.

Ao tomar conhecimento da investigação, Eduardo Jorge Caldas Pereira prestou esclarecimentos ao Ministério Público, mas os procuradores entenderam que deveriam continuar apurando.

Consta que o vice-presidente do PSDB entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e conseguiu trancar a investigação. No pedido à Justiça Eduardo Jorge Caldas Pereira forneceu dados do caso, mas falando somente sobre sua movimentação financeira até 2007.

Nessa Semana, após DILMA ter recusado a "intimação" para participar de uma entrevista na FOLHA , o jornal começou a rastrear as movimentações financeiras de Eduardo Jorge Caldas Pereira, tendo obtido documentos que não constam do trabalho do Ministério Público, como cópias das declarações de IR do tucano (NO SITE DA RECEITA) e dados de depósitos de 2009 e 2010, com dois objetivos: Requentar a história e culpar Dilma Roussef.

Veja abaixo a MENTIRA com doses de FUTRICA, feita por um jornal cujo lema é: À SERVIÇO DO BRASIL. (À SERVIÇO DOS TUCANOS)

Dossiê do PT traz dados fiscais sigilosos de dirigente tucano


A "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do vice-presidente-executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira.
O grupo obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões, além de outras informações de seu Imposto de Renda.
Os papéis integram um dossiê elaborado por um time de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha de Dilma.
A equipe reuniu três conjuntos de documentos. Dois tinham dados, respectivamente, sobre um aliado de José Serra (PSDB) investigado pela CPI do Banestado (2003-2004) e de negócios atribuídos à filha do tucano.
Agora, a Folha teve acesso às informações da terceira pilha de papéis, com dados fiscais e financeiros confidenciais de EJ disponíveis somente nos sistemas da Receita Federal e no computador pessoal em que ele preencheu sua declaração de IR.
Como a "Veja" revelou no mês passado, o esquema foi desfeito após o vazamento da movimentação do grupo.
EJ foi homem-forte no governo Fernando Henrique Cardoso, no cargo de secretário-geral da Presidência.
A espionagem é recente, já que um dos depósitos na conta de EJ foi feito neste ano. Os outros dois, também de R$ 1,3 milhão cada um, ocorreram em 2007 e 2009.
Procurado pela Folha, EJ confirmou as informações e afirmou que só poderiam ter sido obtidas por meio da quebra de seu sigilo fiscal. "É um completo absurdo essas informações terem chegado até eles. Demonstra a repetição do método do PT", disse.
Em tese, uma quebra de sigilo pode envolver vários crimes. Se feita por um servidor público e repassada a informação para pessoas fora de sua competência, ele pode responder por violação do sigilo funcional. A pena varia de multa a detenção.
A Folha confirmou com duas pessoas ligadas à equipe de espionagem que os documentos seriam usados para atacar o grupo de Serra.
EJ diz que os depósitos em sua conta, no Banco do Brasil, decorrem da venda de imóveis do espólio de seu sogro (uma chácara e uma loja no município de Maricá, RJ).
Ele contou que se tornou o inventariante de todo o espólio após a morte de sua sogra, quatro anos atrás. "Está tudo devidamente documentado no inventário", disse, repassando os dados do processo.


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