Esse é o reflexo do declínio de Serra que só os “pesquisões” dos “jornalões” teimam em minimizar,como diz o Brizola Neto, e já não dá mais para negar.
"Os tucanos nos Estados já identificam uma desmobilização e um descolamento da campanha nacional.Na verdade, parece que está ocorrendo um salve-se quem puder. Os tucanos minimamente inteligentes já perceberam a consolidação de Dilma e não acreditam muito em Serra".
PSDB agora quer candidato próprio no RJ
A dois dias do lançamento formal de Gabeira, tucanos trabalham para implodir palanque do verde no Estado
Comando do partido alega que Serra precisa de palanque eletrônico e de campanha para fixar número 45 no Rio
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
A dois dias do lançamento formal de sua candidatura, o palanque do pré-candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, está sob risco de demolição.
Com o aval do candidato tucano à Presidência, José Serra, o comando do PSDB decidiu lançar um candidato majoritário -com o número 45- no Estado.
A decisão é que Márcio Fortes (PSDB) deixe a vice de Gabeira para tentar o Senado, no lugar de Marcelo Cerqueira (PPS).
Hoje, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, desembarca no Rio para viabilizar a substituição. Fracassada a negociação, não se descarta a hipótese de ruptura com o PV para lançamento de uma candidatura própria.
Guerra sugeriu a troca aos presidentes do PPS, Roberto Freire, e do DEM, Rodrigo Maia, em
duas reuniões. Os dois rechaçaram.
Freire se recusou a conversar com Cerqueira para que abra mão da candidatura ao Senado em favor de um tucano. "O PSDB precisa respeitar os aliados", disse Freire, chamando a proposta de "invenção de marqueteiro".
Maia também reagiu: "Se não confiam que vamos pedir votos para o Serra, por que estamos aliados?".
O lançamento de um candidato do PSDB ao Senado poderia prejudicar seu pai, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que também tenta vaga na Casa. "Faltam dois dias para a convenção", lembrou Cesar Maia.
Seguindo orientação da coordenação de comunicação, o comando do PSDB alega que Serra precisa de um palanque eletrônico no Rio, uma campanha exclusivamente dedicada à fixação do 45 no Estado.
Terça, no café com Freire, Guerra chegou a ventilar a ideia de candidatura própria ao governo do Rio. À mesa, Fortes discordou. "De que adianta um candidato próprio com 2%?".
Gabeira reconhece o risco de implosão. Mas diz não poder se "manifestar sobre o que não aconteceu".
MARINA
Hoje, os tucanos avaliam como errada uma aliança sem um único palanque exclusivo de Serra no Rio.
Avalista do acordo, a candidata do PV, Marina Silva, também demonstra desconforto com a situação. Ontem, recomendou aos aliados um roteiro em que não se encontre com Serra na convenção estadual do PV.
A pedido de Marina, a participação dos dois acontecerá em momentos diferentes.
Na oposição, a possibilidade de apoio a Joaquim Roriz (PSC) no DF também abala a aliança. "O PPS não apoiará Roriz", avisou Freire.
"Os tucanos nos Estados já identificam uma desmobilização e um descolamento da campanha nacional.Na verdade, parece que está ocorrendo um salve-se quem puder. Os tucanos minimamente inteligentes já perceberam a consolidação de Dilma e não acreditam muito em Serra".
PSDB agora quer candidato próprio no RJ
A dois dias do lançamento formal de Gabeira, tucanos trabalham para implodir palanque do verde no Estado
Comando do partido alega que Serra precisa de palanque eletrônico e de campanha para fixar número 45 no Rio
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
A dois dias do lançamento formal de sua candidatura, o palanque do pré-candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, está sob risco de demolição.
Com o aval do candidato tucano à Presidência, José Serra, o comando do PSDB decidiu lançar um candidato majoritário -com o número 45- no Estado.
A decisão é que Márcio Fortes (PSDB) deixe a vice de Gabeira para tentar o Senado, no lugar de Marcelo Cerqueira (PPS).
Hoje, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, desembarca no Rio para viabilizar a substituição. Fracassada a negociação, não se descarta a hipótese de ruptura com o PV para lançamento de uma candidatura própria.
Guerra sugeriu a troca aos presidentes do PPS, Roberto Freire, e do DEM, Rodrigo Maia, em
duas reuniões. Os dois rechaçaram.
Freire se recusou a conversar com Cerqueira para que abra mão da candidatura ao Senado em favor de um tucano. "O PSDB precisa respeitar os aliados", disse Freire, chamando a proposta de "invenção de marqueteiro".
Maia também reagiu: "Se não confiam que vamos pedir votos para o Serra, por que estamos aliados?".
O lançamento de um candidato do PSDB ao Senado poderia prejudicar seu pai, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que também tenta vaga na Casa. "Faltam dois dias para a convenção", lembrou Cesar Maia.
Seguindo orientação da coordenação de comunicação, o comando do PSDB alega que Serra precisa de um palanque eletrônico no Rio, uma campanha exclusivamente dedicada à fixação do 45 no Estado.
Terça, no café com Freire, Guerra chegou a ventilar a ideia de candidatura própria ao governo do Rio. À mesa, Fortes discordou. "De que adianta um candidato próprio com 2%?".
Gabeira reconhece o risco de implosão. Mas diz não poder se "manifestar sobre o que não aconteceu".
MARINA
Hoje, os tucanos avaliam como errada uma aliança sem um único palanque exclusivo de Serra no Rio.
Avalista do acordo, a candidata do PV, Marina Silva, também demonstra desconforto com a situação. Ontem, recomendou aos aliados um roteiro em que não se encontre com Serra na convenção estadual do PV.
A pedido de Marina, a participação dos dois acontecerá em momentos diferentes.
Na oposição, a possibilidade de apoio a Joaquim Roriz (PSC) no DF também abala a aliança. "O PPS não apoiará Roriz", avisou Freire.
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