Brasil bate recorde histórico de crescimento
Os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE, Instutito Brasileiro de Geografia e Estatística mostram um recorde histórico no crescimento do Produto interno Bruto brasileiro. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 9% no primeiro trimestre, o maior resultado da série histórica.
A maior alta foi na Indústria (4,2%), com Agropecuária (2,7%) e Serviços (1,9%) a seguir. A Despesa de Consumo das Famílias aumentou 1,5% e a Despesa de Consumo da Administração Pública 0,9%. No setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços subiram: 1,7% e 13,1%, respectivamente.
Para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, “claro que deve-se ponderar que este resultado – e sua comparação – é remetido com índices rebaixados dado os efeitos da crise financeira internacional nos primeiros três meses do ano passado. Mas, a essência do problema não é este. O importante é que a recuperação reflete um poder de fogo inédito inimaginável nos tempos da privataria generalizada de FHC presidente e José Serra seu ministro do planejamento”.
A Indústria registrou o melhor desempenho (14,6%), com Serviços (5,9%) a seguir, sempre em relação ao primeiro trimestre de 2009. O volume do valor adicionado da Agropecuária cresceu 5,1%, após quatro trimestres consecutivos de queda nessa base de comparação.
Na Agropecuária, pesaram as estimativas de crescimento na produção da soja, do algodão e do milho (19,2%, 6,5% e 4,0%, respectivamente) para 2010 e que possuem safra relevante no trimestre. A produção da silvicultura e exploração florestal também teve bom desempenho no trimestre. Por outro lado, o arroz e o fumo, com safras significativas no período, têm estimativas de queda para 2010, de 9,7% e 8,9%, respectivamente.
Na atividade industrial, o destaque foi o crescimento de 17,2% do valor adicionado da Indústria da Transformação, influenciada pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; eletrodomésticos; indústria automotiva, incluindo peças e acessórios; metalurgia / siderurgia; indústria têxtil; produtos químicos e artigos de borracha e plástico. A Construção Civil cresceu 14,9% , beneficiada pelo aumento das operações de crédito para a habitação e pelo aumento de ocupações no setor.
De Brasília
Com informações do IBGE.
Gustavo Alves
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