domingo, 25 de julho de 2010

O Camaleônico José Serra

Na imagem abaixo, dá pra ver o desespero de Serra. Agora ele diz que é do PT!




No entanto, não precisamos de um novo Lombroso para ver no candidato ares de louco, de um indivíduo com os mais claros sinais de desequilíbrio mental. Basta ir ao que ele declara, de norte a sul do Brasil. Pior que seus olhos e expressões faciais, Serra é aquilo que ele declara.

Abrem-se as cortinas. Fala, Serra.

“Vou criar o Ministério do Acarajé”, ele falou, disse, e acrescentamos um futuro do pretérito, teria dito em Salvador. Inacreditável. Será mesmo verdade tal fala e ministério? Qualquer brasileiro pode imaginá-lo, melhor, esperá-lo a prometer um Ministério da Tapioca em Pernambuco, um do Tucupi, no Pará, e outro de Dois Pastel, em São Paulo. Em Goiânia, para não mencionar o Ministério do Pastelão, chegou a afirmar que construir um aeroporto é "como fazer um shopping center", assim, sem qualquer controlador de bobagem ou biruta. Na ocasião, ele ainda reclamou do sotaque local da repórter goiana. Como falam engraçado as pessoas que não são paulistas! Mais próximo de sua base, no Rio, entre oito promessas feitas em menos de dez minutos, como um louco rapidíssimo, assegurou mutirões para prevenir a hipertensão... Será possível que não exista um só fotógrafo para registrar a cara dos acompanhantes quando ele fala tais delírios?

Antes do Acarajé na Bahia, em Curitiba prometeu dar enxoval às grávidas. E se possível, acreditamos, assumir a paternidade também. De quantas mulheres no Brasil? De todas, fôlego e saliva no candidato não sobram. Há loucos que babam, dizem. Mas não se espantem de tamanha potência e generosidade varonil. Em matéria de paternidade, antes dos filhos de todo o Brasil, ele andou furtando paternidades de outros que não foram seus, como os projetos de lei dos remédios genéricos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Observo agora que escrevi acima que no Rio ele estava mais próximo de sua base. Mil e um perdões, porque o candidato José Serra é, pelo que fala, pelo que procura fazer crer, natural de qualquer estado brasileiro ou cidade por onde ande. Entendam, não é só um em Roma como os romanos. Em Pernambuco ele é pernambucano. “Cresci na política aqui em Pernambuco”. Logo... Quando ele viaja para outros estados do Nordeste, tem até um genérico de naturalização, tipo, como dizem os adolescentes, tipo ninguém é mais nordestino: “O político que mais fez pelo Nordeste fui eu”. Um autêntico filho de uma mãe nordestina, poderíamos dizer.

O texto acima é de URARIANO MOTA

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