Jornal Nacional divulga hoje (16) pesquisa Ibope à Presidência
Uma nova pesquisa Ibope sobre intenção de votos para presidente da República será divulgada nesta segunda-feira (16) pelo Jornal Nacional. O instituto realizou a sondagem nas ruas de quinta-feira a domingo, a pedido da TV Globo e do jornal O Estado de S.Paulo.
É a primeira pesquisa totalmente realizada depois das sabatinas dos três principais candidatos – Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) – no Jornal Nacional. Além de apurar o impacto das entrevistas, o levantamento também servirá para medir a situação real da disputa antes do início das propagandas na televisão. Assim, o efeito do horário eleitoral e das inserções de TV poderá ser medido com precisão.
Na última sexta-feira, pesquisa Datafolha apontou a liderança absoluta de Dilma – que subiu de 33% para 41%, enquanto Serra caiu de 37% para 33%. Marina Silva se manteve em 10%. De acordo com o levantamento, a ex-ministra cresceu cinco pontos percentuais com relação à última pesquisa, realizada em julho, enquanto o tucano oscilou negativamente de 37% para 33%.
Para justificar os oito pontos de vantagem de Dilma sobre Serra, a cúpula demo-tucana alega que o Datafolha não apurou todos os efeitos da entrevista de Serra no Jornal Nacional. A série de entrevistas dos candidatos no JN e nos principais telejornais da Globo foi o único fato político relevante registrado nos últimos dez dias.
Jamais os presidenciáveis haviam se exibido para tantos milhões de eleitores. O debate promovido pela Band, por exemplo, alcançou três pontos de audiência na Grande São Paulo. Já a entrevista de Dilma no Jornal Nacional bateu em 33. Cada ponto na Grande São Paulo equivale a 56 mil domicílios.
Em 6 de agosto, o Ibope mostrou Dilma cinco pontos à frente de Serra –
A débâcle é uma péssima notícia para o candidato tucano, conforme explica o colunista Lauro Jardim, da Veja. “Serra terá que lidar com o desânimo de aliados, descrentes de uma virada. E com a mão fechada dos doadores de campanha. Essa turma, naturalmente, passa a não atender mais telefonemas dos tesoureiros de campanha. É uma quadra complicada.”
Segundo Jadim, “a própria campanha de Serra avalia internamente que os efeitos de suas aparições na televisão só farão efeito a partir do dia 8 de setembro. Daqui a três longas semanas, portanto. Ou seja, Serra só voltaria subir depois dessa data. Como administrar as expectativas dos aliados e eleitores neste período? Haja sangue frio”.
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