Grampo em presídio: procurador quer saber fonte de jornalistas
O procurador da República Ramiro Rockenbach, do Mato Grosso do Sul, quer descobrir quem são as fontes dos jornalistas que fizeram reportagens sobre a existência e o uso de equipamentos de gravação de áudio e vídeo em parlatórios e nas salas de visita íntima no presídio de Campo Grande.
Na segunda-feira passada, Rockenbach abriu inquérito para apurar a responsabilidade de quem revelou documentos e informações sigilosas sobre os grampos e imagens feitas nesses ambientes da penitenciária federal. No despacho, ele clasifica o vazamento como desautorizado.
O procurador mandou ofício para oito órgãos de imprensa do estado – quatro emissoras de TV, dois jornais e dois sites de notícia – dando lhes prazo de dez dias para informar: se o veículo teve acesso, recebeu ou divulgou documentos sobre o assunto e, em caso positivo, quando e de que modo? Ele pede também aos órgãos o nome de quem lhes franqueou acesso ao material.
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