Serra critica reeleição, voto obrigatório e a figura do vice-presidente da República
Tucano afirmou que o vice-presidente serve para "composição política"
No que depender dos esforços do candidato à Presidência da República José Serra, da coligação "O Brasil Pode Mais" (PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B), a reeleição, o voto obrigatório e a figura do vice-presidente da República serão extintos. Serra criticou a reeleição em todos os níveis, sem dar exemplos, também defendeu o direito de o eleitor escolher se quer votar e mais a eliminação da figura do vice-presidente da República.
— Doutrinariamente estou de acordo (com o fim da reeleição e do voto obrigatório). Mas nenhum dos dois é assunto de programa de governo — afirmou Serra, durante debate na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, respondendo a uma pergunta encaminhada pelo grupo do Centro-Oeste.
Serra lembrou que encaminhou uma proposta para eliminar a figura do vice-presidente da República. Segundo o candidato, pelo formato atual do sistema político brasileiro, o vice-presidente é para "composição política".
—Fiz uma emenda para não ter vice. O vice é uma coisa que vem do passado. O vice hoje é para composição política. Muitas vezes soma ao contrário — disse Serra.
Ao lançar-se candidato à Presidência, Serra demorou para escolher o candidato a vice-presidente da República na chapa dele. Depois de algum tempo, o escolhido foi o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ). Ao criticar hoje a figura do vice-presidente, Serra cometeu uma gafe, porque estava sentado ao lado do vice-presidente da OAB Nacional, Alberto da Costa Machado. A gafe arrancou gargalhadas dos presentes e do próprio Serra.
O candidato criticou ainda a reeleição e a obrigatoriedade do voto.
— Acho que a reeleição não deu certo, não é um caso isolado. O voto é livre. Mas não vejo o porquê da obrigatoriedade. Várias democracias no mundo não têm o voto obrigatório — afirmou ele.
Serra elogiou a atuação da OAB na busca pela manutenção da qualidade das faculdades de direito no país, por meio dos exames aplicados nos formandos, que tentam obter o registro na ordem.
— Se não fosse a OAB, teríamos a desintegração da formação de advogados em nosso país — disse ele.
Segundo o candidato, o direito é a "única carreira que de fato tem um mecanismo'"que protege a sociedade da "proliferação de faculdades de baixa qualidade". O comentário gerou aplausos dos presentes.
— Como venho da universidade, na área da saúde falta mecanismo de proteção contra a proliferação indiscriminada de faculdade, coisa que tende a abalar a credibilidade da profissão — afirmou.
AGÊNCIA BRASIL
Tucano afirmou que o vice-presidente serve para "composição política"
No que depender dos esforços do candidato à Presidência da República José Serra, da coligação "O Brasil Pode Mais" (PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B), a reeleição, o voto obrigatório e a figura do vice-presidente da República serão extintos. Serra criticou a reeleição em todos os níveis, sem dar exemplos, também defendeu o direito de o eleitor escolher se quer votar e mais a eliminação da figura do vice-presidente da República.
— Doutrinariamente estou de acordo (com o fim da reeleição e do voto obrigatório). Mas nenhum dos dois é assunto de programa de governo — afirmou Serra, durante debate na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, respondendo a uma pergunta encaminhada pelo grupo do Centro-Oeste.
Serra lembrou que encaminhou uma proposta para eliminar a figura do vice-presidente da República. Segundo o candidato, pelo formato atual do sistema político brasileiro, o vice-presidente é para "composição política".
—Fiz uma emenda para não ter vice. O vice é uma coisa que vem do passado. O vice hoje é para composição política. Muitas vezes soma ao contrário — disse Serra.
Ao lançar-se candidato à Presidência, Serra demorou para escolher o candidato a vice-presidente da República na chapa dele. Depois de algum tempo, o escolhido foi o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ). Ao criticar hoje a figura do vice-presidente, Serra cometeu uma gafe, porque estava sentado ao lado do vice-presidente da OAB Nacional, Alberto da Costa Machado. A gafe arrancou gargalhadas dos presentes e do próprio Serra.
O candidato criticou ainda a reeleição e a obrigatoriedade do voto.
— Acho que a reeleição não deu certo, não é um caso isolado. O voto é livre. Mas não vejo o porquê da obrigatoriedade. Várias democracias no mundo não têm o voto obrigatório — afirmou ele.
Serra elogiou a atuação da OAB na busca pela manutenção da qualidade das faculdades de direito no país, por meio dos exames aplicados nos formandos, que tentam obter o registro na ordem.
— Se não fosse a OAB, teríamos a desintegração da formação de advogados em nosso país — disse ele.
Segundo o candidato, o direito é a "única carreira que de fato tem um mecanismo'"que protege a sociedade da "proliferação de faculdades de baixa qualidade". O comentário gerou aplausos dos presentes.
— Como venho da universidade, na área da saúde falta mecanismo de proteção contra a proliferação indiscriminada de faculdade, coisa que tende a abalar a credibilidade da profissão — afirmou.
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