sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PSDB se divide: vale a pena radicalizar ainda mais a baixaria?

As mudanças detectadas pela mais recente pesquisa do Datafolha à Presidência, ainda que dentro da margem do erro, animaram os apoiadores de José Serra (PSDB) que defendem a radicalização da baixaria na campanha.

Marina Silva, do PV, não será atacada, até porque interessa aos tucanos seu crescimento. As dúvidas dos marqueteiros ficam por conta da intensidade dos ataques à candidata Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando.

Entre os tucanos, há quem defenda levar à TV as peças mais virulentas — invariavelmente criminosas — que passaram a ser divulgadas na internet. Numa delas, um homem com a faixa presidencial, representando Lula, aparece segurando raivosos cães da raça rottweiler, que são comparados a integrantes mais radicais do PT.

A propaganda pergunta ao eleitor se Dilma, caso eleita, teria a mesma firmeza de Lula em controlar as alas mais extremas do partido. O PT entrou com uma representação no TSE pedindo a retirada dos vídeos da internet.

Empolgados, integrantes da coordenação de campanha de José Serra afirmam que a chance de haver segundo turno seria de 90%. Baseiam-se na ligeira redução da diferença entre a petista e a soma de todos os seus concorrentes — antes, era de 12 pontos percentuais (51% a 39%) e agora é de sete pontos (49% a 42).

Ontem, porém, pesquisa Vox Populi/Band/iG indicou um quadro de estabilidade. Dilma (51%) e Serra (24%) teriam os mesmos percentuais da semana passada. Marina subiu de 8% para 10% e indecisos desceu de 11% para 9%.

 

Nenhum comentário:

Marcadores