1) O contador Antônio Carlos Atella Ferreira confirmou nesta quarta-feira que foi ele quem solicitou as declarações de IR da filha de Serra. Afirmou que apenas prestou um serviço a terceiros, e não se lembra, nem tem registros sobre quem contratou o serviço.
Obviamente a história é fraca. Ele precisa explicar a quem entregou, e de quem recebeu, o dinheiro e a procuração.
2) O uso de procurações falsas, praticamente desmonta o teste de hipótese de ingerência de "aloprados" do governo na Receita Federal para bisbilhotar adversários. Se o governo tem a máquina da Receita Federal nas mãos, não faz sentido falsificar um documento fora, para conseguir aquilo que está acessível internamente.
3) A imprensa teve acesso a documento da corregedoria da Receita em São Paulo vazado, identificando que servidoras do órgão em Mauá investigadas sob a acusação de vender dados fiscais tinham como intermediários um despachante, um contador e um advogado. Ainda não foram divulgados quem são estes outros nomes.
4) Os indícios voltam-se para brigas de máfias: seja brigas entre facções tucanas (Serra atropelou tucanos a vida inteira, fazendo muitos inimigos, e disputa espaços dentro do PSDB), seja esquemas de chantagens, seja esquemas de dossiês da imprensa paulista (muito comuns na revista Veja e na Folha), seja disputas de lobby's de grupos econômicos (no estilo que foi visto na Operação Satiagraha e Chacal).
5) A Receita não tem poder de polícia para investigar pessoas fora de seus quadros. O encaminhamento ao Ministério Público deve colocar a Polícia Federal (que já investiga os outros vazamentos) para investigar essa procuração, esse contador e os demais envolvidos.
Está cada vez mais interessante descobrir quem está por trás disso.
Zé Augusto
Obviamente a história é fraca. Ele precisa explicar a quem entregou, e de quem recebeu, o dinheiro e a procuração.
2) O uso de procurações falsas, praticamente desmonta o teste de hipótese de ingerência de "aloprados" do governo na Receita Federal para bisbilhotar adversários. Se o governo tem a máquina da Receita Federal nas mãos, não faz sentido falsificar um documento fora, para conseguir aquilo que está acessível internamente.
3) A imprensa teve acesso a documento da corregedoria da Receita em São Paulo vazado, identificando que servidoras do órgão em Mauá investigadas sob a acusação de vender dados fiscais tinham como intermediários um despachante, um contador e um advogado. Ainda não foram divulgados quem são estes outros nomes.
4) Os indícios voltam-se para brigas de máfias: seja brigas entre facções tucanas (Serra atropelou tucanos a vida inteira, fazendo muitos inimigos, e disputa espaços dentro do PSDB), seja esquemas de chantagens, seja esquemas de dossiês da imprensa paulista (muito comuns na revista Veja e na Folha), seja disputas de lobby's de grupos econômicos (no estilo que foi visto na Operação Satiagraha e Chacal).
5) A Receita não tem poder de polícia para investigar pessoas fora de seus quadros. O encaminhamento ao Ministério Público deve colocar a Polícia Federal (que já investiga os outros vazamentos) para investigar essa procuração, esse contador e os demais envolvidos.
Está cada vez mais interessante descobrir quem está por trás disso.
Zé Augusto
Nenhum comentário:
Postar um comentário