quarta-feira, 15 de setembro de 2010

STF nega tentativa de golpe de Serra

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira manter arquivado o recurso da coligação que patrocinou a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República nas eleições de 2006, contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou investigar petistas no caso de suposta compra de um dossiê que vincularia políticos do PSDB à chamada “máfia dos sanguessugas”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva era um dos acusados na representação arquivada no TSE.

O recurso da coligação Por um Brasil decente (PSDB/PFL – atual DEM) chegou ao Supremo em março de 2008 e foi arquivado dois anos depois pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa. O objetivo da coligação era a reabertura das investigações sobre o caso, arquivado porque o TSE considerou que não havia provas reais contra os suspeitos, além de não ter sido demonstrado que tinha o potencial de prejudicar a candidatura de tucanos. Nesta tarde, em decisão unânime, os ministros acompanharam o entendimento de Barbosa.

Em setembro de 2006, a Polícia Federal (PF) apreendeu em São Paulo R$ 1,7 milhão com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. O dinheiro seria usado para compra do dossiê Vedoin, com acusações a tucanos. Na representação apresentada no TSE, os aliados de Alckmin vinculavam o caso com a campanha de Lula à Presidência.

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