A pedido do presidente Lula e de Dilma, o senador Magno Malta (PR-ES) tem viajado o país desmascarando a campanha de ódio e mentiras contra a candidata petista à Presidência da República. Evangélico e conhecido pela contundência com que defende valores morais no Senado, Malta está acima de qualquer suspeita para defender Dilma da central de boatos inédita que se armou na internet para favorecer José Serra se utilizando de preconceitos religiosos.
Junto com ele, estiveram no Clube Homs, na Avenida Paulista, outras lideranças como o deputado federal bispo Robson Rodovalho (PP-DF), o prefeito de Osasco Emidio de Souza, os vereadores de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM) e Jamil Murad (PCdoB), Ciro Moura, que foi candidato ao Senado pelo PTC, o vereador de Cotia, Toninho Kalunga (PT) e o deputado estadual José Candido (PT), entre outras lideranças.
O senador desmascara o cinismo de quem ativou a campanha contra Dilma, contando que, a partir de uma pesquisa qualitativa, perceberam que era possível empurrar José Serra ao segundo turno aumentando a votação de Marina, se utilizando de sua ligação com os evangélicos. “Foi aqui nessa avenida Paulista que fizeram isso. Enquanto nosso povo se digladia com mentiras contra a Dilma, eles tomam whisky e riem de nós”, afirmou Malta.
Embora não tenha ligação com o PT, o senador disse que entrou nessa disputa de idéias porque acredita no projeto do Governo de Dilma. “O que me move e me trouxe hoje aqui é o meu senso de justiça. Pensam que eu sou corajoso, mas não sou, tenho sede de justiça. É esse senso que me faz vencer os umbrais do medo”, afirmou. O senador disse que, assim que começaram os ataques baixos contra Dilma, Lula pediu que ele fizesse por ela o que fez por ele, cruzando o país “dessatanizando” o petista.
“Quando você vê um esfaqueado, você tem que ajudar. Não pode deixar de salvar porque tem medo de sujar o carro ou ter que depor na polícia”, disse. Malta contou que também é vítima de preconceito por ser filho de uma faxineria nordestina e negra, assim como por ser evangélico e nunca ter feito uma faculdade. “A elite do meu estado nunca engoliu minha eleição. Com tantos ricos, cultos e bonitos e elegem esse pé-rapado”, afirmou.
Malta ressaltou o modo heróico como Dilma tem levado a tortura pública que tem sofrido. “Mulher é mesmo mais forte que homem. O que essa mulher sofreu não é brincadeira. Homem é tudo frouxo. Pra aguentar o que essa mulher está aguentando, só sendo mulher!”
O senador lembrou aos cristãos presentes que “a boca que honra Deus, não desonra ninguém”, referindo-se às calúnias que muitos espalham contra Dilma sem verificar se são verdadeiras. “Quem fala pelo cotovelo é obrigado a desmentir com a boca”, intimou.
Alertou para o fato dos eleitores cristãos não estarem trabalhando para eleger um papa ou um pastor. “Os adversários levaram o debate para um viés religioso e não espiritual”, salientou. Ele distinguiu a solidariedade e a busca pela justiça como valores espirituais, diferente de temas ligados à doutrinas de igrejas.
O senador foi pródigo em exemplos do que ocorreu nesta eleição para destruir a reputação de Dilma. São tantos e tão absurdos que Malta brincou: “Aí, já é cansar muito”. Citou vários ataques específicos feitos à candidata e foi revelando a farsa de cada um, assim como sua irrelevância para o processo eleitoral. Malta chegou a questionar porque Serra e Marina não são questionados por contradições mais graves.
“A Marina não é meia boca não, ela é cristã mesmo, mas ninguém cobrou Marina sobre o apoio que deu a Gabeira, no Rio”, disse ele sobre o político do mesmo partido da acreana, que defende a legalização das drogas e o casamento homossexual. “Assistindo o programa de TV em que Marina defende Gabeira, se fechar o olho, você vai achar que ela está falando do apóstolo Paulo”, afirmo o senador, provocando risos. Ele defendeu a atitude da candidata, pois o partido é plural.
Malta reverenciou a luta de Dilma contra a ditadura, usada pelo adversário de forma subterrânea para desqualificá-la. “Foi a luta de pessoas como a Dilma que me deu, a mim o filho da faxineria do interior do nordeste, a possibilidade de ser senador da República”, afirmou, brincando que, se Dilma se convertesse a evangélica, haveria fila nas igrejas para ver a “ex-guerrilheira que Jesus salvou”.
Entre muitas outras considerações sobre o nível de baixaria que a campanha de Serra assumiu como estratégia eleitoral oficial e extra-oficial, Malta também falou dos inúmeros avanços do governo Lula contra os atrasos que representaram o governo de Fernando Henrique. Ele defendeu que são esses os verdadeiros argumentos a serem considerados pelos cristãos brasileiros na hora de votar. O evento encerrou-se com a oração: “Te agradecemos de ter nascido nesse Brasil abençoado. Dai-nos, ó Deus bendito, a Dilma presidente!”
Manifestações
Depois do senador Malta ter sido tão contundente e detalhista em sua defesa de Dilma, os demais participantes se restringiram a sucintas declarações:
“Deus nos deu um grande presente: um governo que é a resposta à oração. Um presidente sensível. Conheço Dilma e não vejo ela focada em nada que não seja trabalho. Esse governo na mão dela vai ser uma benção”, foi a fala do bispo Rodovalho.
O vereador Apolinário afirmou apenas que “quem quiser andar pra trás, vota no Serra”. O político que é da mesma base aliada de Serra afirmou que o Brasil que quer é Dilma presidente. “Com certeza vamos continuar tendo esse Brasil maravilhoso que tivemos com o presidente Lula”, reconheceu.
O presidente do PTC, Ciro Moura, declarou que o evento vem confirmar a vontade cristã de eleger Dilma. “Sou antigo, quase história viva, e quero dizer que nunca vi uma campanha tão agressiva. O nosso adversário deixou sua teórica educação para desrespeitar a Dilma com mentiras.” Ciro afirmou que se qualquer boato contra Dilma fosse verdade, o Partido Trabalhista Cristão não estaria com Dilma. “Quero alertar o seguinte: quem mente não merece o voto e nosso adversário está mentindo. O Lula foi um presidente bom? Foi o melhor presidente que conheci na minha vida. Dilma será a continuidade dele.”
O prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT) minimizou a força da boataria dizendo que, após o início do primeiro turno houve dúvidas, mas a boataria deu lugar à verdade. “Os cristãos, católicos e evangélicos, estão despertando para a verdade”, afirmou.
“A Dilma é uma mulher muito honrada que ajudou esse país que o Lula está fazendo”, ressaltou. Ele disse, ainda, que vivemos num país que tem valores e valorizar a família é o que a Dilma e o presidente Lula têm feito. “Todas as fases da vida têm que ser protegidas, desde a gravidez, até a juventude e a velhice.”
“Eu, como cristão, quero pedir que não se deixem levar pelas calúnias que se espalharam pelos subterrâneos da internet”, disse Emídio. Ele ainda pediu que, em vez de ficar respondendo mentiras que nunca acabam, resta-nos falar o que temos de bom na nossa candidata. “Não precisa falar mal de ninguém”, disse.
Fonte: Site do PT-SP/ Por Cezar Xavier
Junto com ele, estiveram no Clube Homs, na Avenida Paulista, outras lideranças como o deputado federal bispo Robson Rodovalho (PP-DF), o prefeito de Osasco Emidio de Souza, os vereadores de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM) e Jamil Murad (PCdoB), Ciro Moura, que foi candidato ao Senado pelo PTC, o vereador de Cotia, Toninho Kalunga (PT) e o deputado estadual José Candido (PT), entre outras lideranças.
O senador desmascara o cinismo de quem ativou a campanha contra Dilma, contando que, a partir de uma pesquisa qualitativa, perceberam que era possível empurrar José Serra ao segundo turno aumentando a votação de Marina, se utilizando de sua ligação com os evangélicos. “Foi aqui nessa avenida Paulista que fizeram isso. Enquanto nosso povo se digladia com mentiras contra a Dilma, eles tomam whisky e riem de nós”, afirmou Malta.
Embora não tenha ligação com o PT, o senador disse que entrou nessa disputa de idéias porque acredita no projeto do Governo de Dilma. “O que me move e me trouxe hoje aqui é o meu senso de justiça. Pensam que eu sou corajoso, mas não sou, tenho sede de justiça. É esse senso que me faz vencer os umbrais do medo”, afirmou. O senador disse que, assim que começaram os ataques baixos contra Dilma, Lula pediu que ele fizesse por ela o que fez por ele, cruzando o país “dessatanizando” o petista.
“Quando você vê um esfaqueado, você tem que ajudar. Não pode deixar de salvar porque tem medo de sujar o carro ou ter que depor na polícia”, disse. Malta contou que também é vítima de preconceito por ser filho de uma faxineria nordestina e negra, assim como por ser evangélico e nunca ter feito uma faculdade. “A elite do meu estado nunca engoliu minha eleição. Com tantos ricos, cultos e bonitos e elegem esse pé-rapado”, afirmou.
Malta ressaltou o modo heróico como Dilma tem levado a tortura pública que tem sofrido. “Mulher é mesmo mais forte que homem. O que essa mulher sofreu não é brincadeira. Homem é tudo frouxo. Pra aguentar o que essa mulher está aguentando, só sendo mulher!”
O senador lembrou aos cristãos presentes que “a boca que honra Deus, não desonra ninguém”, referindo-se às calúnias que muitos espalham contra Dilma sem verificar se são verdadeiras. “Quem fala pelo cotovelo é obrigado a desmentir com a boca”, intimou.
Alertou para o fato dos eleitores cristãos não estarem trabalhando para eleger um papa ou um pastor. “Os adversários levaram o debate para um viés religioso e não espiritual”, salientou. Ele distinguiu a solidariedade e a busca pela justiça como valores espirituais, diferente de temas ligados à doutrinas de igrejas.
O senador foi pródigo em exemplos do que ocorreu nesta eleição para destruir a reputação de Dilma. São tantos e tão absurdos que Malta brincou: “Aí, já é cansar muito”. Citou vários ataques específicos feitos à candidata e foi revelando a farsa de cada um, assim como sua irrelevância para o processo eleitoral. Malta chegou a questionar porque Serra e Marina não são questionados por contradições mais graves.
“A Marina não é meia boca não, ela é cristã mesmo, mas ninguém cobrou Marina sobre o apoio que deu a Gabeira, no Rio”, disse ele sobre o político do mesmo partido da acreana, que defende a legalização das drogas e o casamento homossexual. “Assistindo o programa de TV em que Marina defende Gabeira, se fechar o olho, você vai achar que ela está falando do apóstolo Paulo”, afirmo o senador, provocando risos. Ele defendeu a atitude da candidata, pois o partido é plural.
Malta reverenciou a luta de Dilma contra a ditadura, usada pelo adversário de forma subterrânea para desqualificá-la. “Foi a luta de pessoas como a Dilma que me deu, a mim o filho da faxineria do interior do nordeste, a possibilidade de ser senador da República”, afirmou, brincando que, se Dilma se convertesse a evangélica, haveria fila nas igrejas para ver a “ex-guerrilheira que Jesus salvou”.
Entre muitas outras considerações sobre o nível de baixaria que a campanha de Serra assumiu como estratégia eleitoral oficial e extra-oficial, Malta também falou dos inúmeros avanços do governo Lula contra os atrasos que representaram o governo de Fernando Henrique. Ele defendeu que são esses os verdadeiros argumentos a serem considerados pelos cristãos brasileiros na hora de votar. O evento encerrou-se com a oração: “Te agradecemos de ter nascido nesse Brasil abençoado. Dai-nos, ó Deus bendito, a Dilma presidente!”
Manifestações
Depois do senador Malta ter sido tão contundente e detalhista em sua defesa de Dilma, os demais participantes se restringiram a sucintas declarações:
“Deus nos deu um grande presente: um governo que é a resposta à oração. Um presidente sensível. Conheço Dilma e não vejo ela focada em nada que não seja trabalho. Esse governo na mão dela vai ser uma benção”, foi a fala do bispo Rodovalho.
O vereador Apolinário afirmou apenas que “quem quiser andar pra trás, vota no Serra”. O político que é da mesma base aliada de Serra afirmou que o Brasil que quer é Dilma presidente. “Com certeza vamos continuar tendo esse Brasil maravilhoso que tivemos com o presidente Lula”, reconheceu.
O presidente do PTC, Ciro Moura, declarou que o evento vem confirmar a vontade cristã de eleger Dilma. “Sou antigo, quase história viva, e quero dizer que nunca vi uma campanha tão agressiva. O nosso adversário deixou sua teórica educação para desrespeitar a Dilma com mentiras.” Ciro afirmou que se qualquer boato contra Dilma fosse verdade, o Partido Trabalhista Cristão não estaria com Dilma. “Quero alertar o seguinte: quem mente não merece o voto e nosso adversário está mentindo. O Lula foi um presidente bom? Foi o melhor presidente que conheci na minha vida. Dilma será a continuidade dele.”
O prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT) minimizou a força da boataria dizendo que, após o início do primeiro turno houve dúvidas, mas a boataria deu lugar à verdade. “Os cristãos, católicos e evangélicos, estão despertando para a verdade”, afirmou.
“A Dilma é uma mulher muito honrada que ajudou esse país que o Lula está fazendo”, ressaltou. Ele disse, ainda, que vivemos num país que tem valores e valorizar a família é o que a Dilma e o presidente Lula têm feito. “Todas as fases da vida têm que ser protegidas, desde a gravidez, até a juventude e a velhice.”
“Eu, como cristão, quero pedir que não se deixem levar pelas calúnias que se espalharam pelos subterrâneos da internet”, disse Emídio. Ele ainda pediu que, em vez de ficar respondendo mentiras que nunca acabam, resta-nos falar o que temos de bom na nossa candidata. “Não precisa falar mal de ninguém”, disse.
Fonte: Site do PT-SP/ Por Cezar Xavier
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