quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PT pede investigação sobre suposto caixa 2 da campanha de Serra

Obs: A globo teve a coragem de publicar, porém não permite o compartilhamento do vídeo. Alguém consegue capturar, pra gente jogar na rede?

Deputados estaduais entraram com representação no Ministério Público.
Dirigentes tucanos negam arrecadação irregular de recursos. (claro)

Do G1, com informações do Jornal Nacional


A bancada paulista do PT entrou nesta quinta (14) com uma representação no Ministério Público estadual contra José Serra, candidato do PSDB à presidência e funcionários e ex-funcionários da Dersa, empresa que constrói e administra rodovias em São Paulo.

Os deputados estaduais do PT pedem que sejam investigados o ex-governador José Serra, dirigentes e ex-dirigentes da Dersa – entre eles, o ex-diretor de engenharia Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. O ex-diretor esteve à frente de obras como o trecho Sul do Rodoanel.

O pedido de investigação se baseia em uma reportagem da revista "IstoÉ", que publicou que o engenheiro teria arrecadado ilegalmente pelo menos R$ 4 milhões para campanha eleitoral do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Os recursos não teriam chegado ao comitê de campanha.

Entre as fontes citadas pela "IstoÉ" está o vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge. Nesta quinta-feira (14), em entrevista publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo”, ele negou a acusação, disse que sua frase foi distorcida pela revista e que o engenheiro nunca arrecadou recursos para a campanha.

Ao jornal, Paulo Vieira de Souza afirmou que não arrecadava caixa dois. Nesta quinta, em São Paulo, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, disse que a iniciativa dos deputados petistas “não vale nada” e “não irá adiante”.

Os deputados do PT também pedem que se investigue a filha de Paulo Vieira de Souza, funcionária de um escritório de advocacia que defende empreiteiras que prestam serviços para a Dersa.

O escritório afirma que a filha do engenheiro foi contratada em 2006 e que são “inconsistentes e maldosas” as tentativas de vincular a empresa com ilegalidades.

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