O Sindicato convoca todos os bancários para participarem, no próximo dia 26, terça-feira, das manifestações pela manutenção dos direitos dos trabalhadores, pelo fortalecimento do Estado brasileiro e em defesa do emprego, da CAIXA e do Banco do Brasil .
Ao meio dia, haverá concentração na Praça Sete, em frente às agências do Unibanco e Real, às 12h30 os bancários farão um grande abraço simbólico em frente a agência do BB, na rua Rio de Janeiro, número 750. Às 13 horas será a vez do prédio da agência Tupinambás da CAIXA ser abraçado pelos trabalhadores.
O Sindicato ressalta que o que está em jogo na disputa eleitoral deste ano são dois projetos distintos: um encabeçado por Dilma Roussef, que significa a continuidade dos avanços dos trabalhadores iniciados pelo governo Lula, e outro representado pelo tucano José Serra e que incorpora o retrocesso.
José Serra foi ministro do Planejamento do governo FHC e coordenou o processo de privatizações de empresas estatais, como a Vale do Rio Doce, a Embraer, todo o sistema Telebrás, entre outras. Foi sob o comando de Serra que começou o processo de reestruturação e enxugamento na administração federal que eliminou 42 mil empregos no Banco do Brasil e 23 mil postos de trabalho da CAIXA, entre 1995 e 2002. Com demissões, PDVs, desestímulo à carreira, arrocho e congelamento salarial, retirada de direitos, divisão de funcionários em antes e pós 98, terceirizações, aumento ilegal da jornada de trabalho, além de ataques à organização dos trabalhadores, os dois bancos foram muito enfraquecidos e preparados para a privatização.
A privatização só não foi concretizada por causa do movimento de resistência dos trabalhadores e da eleição do governo Lula, que, ao contrário, fortaleceu os dois bancos públicos federais e mostrou a importância deles na regulação do mercado, no estímulo ao consumo e ao crescimento econômico durante a recente crise financeira mundial.
Portanto, concluída a nossa vitoriosa Campanha Nacional 2010, temos agora com outra campanha muito importante, cujo desfecho pode sinalizar a continuidade dos avanços conquistados durante o governo Lula ou representar um retrocesso a tempos sombrios para os bancários e para os trabalhadores
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