quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A ignorância e a perda de tempo com coisas pequeninas

Uma decisão, até certo ponto irrelevante da Petrobrás, colocou em polvorosa a Mídia venal, com seus repórteres pré-pagos e a parcela mais raivosa da oposição - ou o que restou dela!

Tudo porque a Petrobrás resolveu dar nome ao campo petrolífero TUPI, como LULA, um molusco. Isso bastou para que raciocínios absurdos fossem emanados de cabecinhas cheia daquilo que o Camarão - Esse, um crustáceo - tem de sobra - COCÔ.

Estes animais (os camarões) possuem o corpo comprimido e alongado, dividido em duas principais partes. O cefalotórax (cabeça) armazena os principais órgãos funcionais, como o coração, a glândula digestiva (hepatopâncreas), as brânquias e o estômago. Ou seja, o camarão TEM COCÔ NA CABEÇA, como os nossos Jornalistas amestrados.

Essa quantidade de detritos na cachola, não permite que os "jornalistas" notem que a Petrobrás apenas cumpre uma portaria da Agência Nacional do Petróleo sancionada pelo Ex-presidente Fernando Henrique.

De acordo com essa portaria, editada durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma vez declarada a viabilidade comercial do campo, ele deve receber um nome ligado à fauna marinha. Assim, o nome “Lula” se deve ao molusco, e não ao presidente e está cumprindo uma portaria editada pelos Tucanos, que um dia mudaram até o nome da Petrobrás, e nenhum jornalista questionou.


Segundo Alessandro Cristo, Jornalista do CONJUR, nome de Lula em campo viola lei.

Ele afirma que, ao rebatizar o campo petrolífero de Tupi, no Rio de Janeiro,(outro erro: O Campo Petrolífero de Tupi fica no Estado de São Paulo, na Bacia de Santos- Imagem abaixo) com o mesmo nome do presidente Lula, a Petrobrás pode ter se exposto a ser acusada de improbidade administrativa, e de cometer um ato ilegal. Segundo o "jornalista", que tirou o corpo fora, jogando a responsabilidade na opinião de especialistas, sempre ouvidos nas horas mais propícias pelas revistas, e dentre Elas, a Consultor Jurídico, uma lei sancionada em 1977 proíbe que bens públicos recebam nomes de pessoas vivas. A intenção é justamente evitar que o patrimônio público sirva a propósitos pessoais.
Do contra, é que não falta!

A Lei 6.454, sancionada pelo então presidente da República, general Ernesto Geisel, pune com a perda do cargo o responsável pela homenagem. Segundo o "jornalista", a norma pode colocar na berlinda o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. O executivo foi confirmado no cargo pela presidente eleita Dilma Rousseff. Ele entrou na diretoria da estatal em 2003, e assumiu a presidência dois anos depois.

Nesta quarta-feira (29/12), a empresa anunciou a viabilidade comercial do campo, situado na área do pré-sal. As reservas estimadas chegam a 6,5 bilhões de barris de petróleo e gás, que somadas com a área anexa de Iracema, chegam a 8,3 bilhões, mais da metade das reservas brasileiras já comprovadas, de 14 bilhões de barris. Com o anúncio, o antigo poço de Tupi passou a ser considerado “campo”, e rebatizado como “Lula”.


Em sua página no Twitter, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos mais inúteis parlamentares brasileiros, classificou a homenagem como “criminosa”.

“Após defender mensaleiros e desrespeitar leis eleitorais, Lula rasga a Constituição e mais uma lei ao colocar seu nome na área de Tupi”, disse o imbecil.

“Essa possível desculpa de que 'Lula' é da fauna marinha não vai colar.” afirmando que o DEM vai representar no Ministério Público Federal contra o presidente e contra Gabrielli.


Na opinião do professor de Direito Administrativo da PUC-SP, Manoel Gonçalves Ferreira Filho, a acusação de personalização pode esbarrar no fato de a Petrobrás não ser uma empresa estatal, mas de economia mista, argumento que poderia ser utilizado na defesa do governo.

Oni Presente

Nenhum comentário:

Marcadores