terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Qual a importância de um crucifixo?



Ver um imbecil desses aí jogar a culpa pelos alagamentos de São Paulo à incidência da chuva é como dar importância à crucifixos em gabinetes.

Não quero misturar as coisas, mas a estória inventada pela Folha, sobre o tal crucifixo que o jornal alega ter sido retirado do gabinete da Presidente, é a mesma técnica usada para a afirmação da existência de Deus! Vou tentar explicar. A crença, ao longo do séculos, tem sido usada para os mais diversos fins. Fala-se de um Deus poderoso, onipresente, onisciente coisa e tal. Isso é para amedrontar os incautos e, com ele, vários objetivos atingidos.

Na eleição, atribuíram à Dilma a descrença e, aproveitando-se disso, José Serra usou e abusou. De uma hora para outra, Ele se transformou no mais fervoroso cristão. (tão falso quanto a crença).

Ora, como vocês já sabem, sou Ateu convicto e mais convicto ainda quando vi declararem suas crenças pessoas como Reinaldo Azevedo, José Serra, Hitler, CNBB, etc.

Um dos argumentos que nós ateus defendemos é: A fé não dá respostas, só impede perguntas. Para a existência de deus ser verdadeira, a cidade de São Paulo seria, sem dúvida, um castigo, negligência de um deus tão poderoso, como dizem. E mais: se existe, é um Deus malvado. Qual deus deixaria criaturas sofrerem tanto como os Paulistas debaixo dessa imensidão de água, ou permitisse que São Paulo fosse governada por seres tão desprezíveis quanto esse aí do vídeo e o outro eleito, e mais aquele, que tomou uma bolinha de papel na cabeça. Nem o diabo poderia ser tão cruel.

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