Paulo Preto, o homem-bomba do PSDB investigado pelo Ministério Público (vai voar penas para todo lado)
O Ministério Público abriu um inquérito civil para apurar eventual favorecimento a parentes e enriquecimento ilícito do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. O promotor de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa solicitou que Souza quebre espontaneamente o próprio sigilo fiscal e bancário.
Toda a documentação deve ser apresentada no prazo de 30 dias. Em caso de recusa, a medida poderá ser pedida à Justiça.
O inquérito civil foi instaurado na terça-feira e tem como origem reportagem da Folha de S.Paulo de outubro passado. O jornal revelou que o consórcio Andrade Gutierrez/Galvão, um dos responsáveis pela construção do Rodoanel, contratou de forma emergencial e pagou R$ 91 mil à empresa do genro e da mãe de Souza, à época em que ele era diretor da Dersa.
Em novembro, o promotor iniciou um procedimento preliminar e apurou que Souza assinou um dos contratos aditivos da obra do Rodoanel entre a estatal e o consórcio. O promotor também vai investigar se Souza teve evolução patrimonial compatível com a renda auferida por ele durante a gestão na Dersa, de
Segundo José Luís Oliveira Lima, advogado de Souza, a defesa ainda não foi comunicada sobre a abertura do inquérito. "A postura de Souza à frente da diretoria da Dersa sempre foi pautada pela ética e pela legalidade", diz Lima. O consócio Andrade Gutierrez/Galvão afirma que suas contratações têm fundamento técnico e são legais.
Folha de S.Paulo
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