O Jornal do Brasil publicou, neste domingo (10), matéria intitulada "Deputado Jean Wyllys promove censura na internet", em que acusa o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) de "declarar guerra aos cristãos e promover censura na internet". Segundo o jornal, o deputado teria repreendido o perfil @crfvendramini, no Twitter. Em resposta, o gabinete do deputado divulga nota desmentindo as acusações.
A matéria, cuja fonte citada é o blog "Saída pela direita", insinua que o deputado seria o responsável pela exclusão do perfil @crfvendramini do Twitter - que pertenceria a Carlos Vendramini -, e de ter "declarado guerra" aos cristãos.
O gabinete de Jean Wyllys publicou uma nota em que desmente ambas as acusações e reafirmando o compromisso do deputado com os Direitos Humanos e a liberdade de expressão. Embora reafirme a defesa de um Estado laico, a nota revela ainda que o deputado já fez parte de pastoral da Igreja Católica e nega que ele tenha atacado qualquer igreja ou profissão de fé.
Jean Wylys tem como marca a defesa dos Direitos Humanos, pela sua militância no movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).
Confira a íntegra da nota:
"O Jornal do Brasil publicou, neste domingo, 10 de abril de 2011, uma matéria na seção JB Wiki, em que acusa o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) de 'declarar guerra aos cristãos e promover censura na internet' através de repreensão ao perfil @crfvendramini, no micro-blog Twitter.
Nessa seção JB Wiki, os clientes cadastrados enviam matérias que passam pela aprovação do veículo antes de sua publicação. É de admirar que um respeitado veículo de comunicação, que permaneceu no mercado em jornal impresso por décadas, replique uma notícia caluniosa, difamadora e irresponsável como a notícia enviada pelo pseudo-repórter de nome Jefferson Nóbrega, de Brasília, DF. Cabe ainda ressaltar que essa notícia foi publicada pela primeira vez em um site religioso fundamentalista em retaliação, quando das primeiras ações do deputado Jean Wyllys no Congresso Nacional.
O deputado Jean Wyllys, sendo um ávido consumidor de tecnologia e das diversas redes sociais nas quais tramita, abrindo espaço constante de diálogo com seus seguidores, apoiadores de suas ações ou não, é o primeiro a defender a liberdade de expressão. O
deputado também acredita que palavras usadas indiscriminada e irresponsavelmente têm consequências e as pessoas que as proferirem precisam ser responsabilizadas por suas ações, e reitera que, se o perfil em questão foi retirado do ar, o foi feito por decisão completamente alheia a ações do deputado.
É mentirosa também a afirmação de que o deputado declarou guerra aos cristãos. Wyllys tem uma história de envolvimento com trabalhos em favor da justiça social, de uma educação para a cidadania e para a valorização da vida, e em favor das liberdades civis, que remonta à sua adolescência, quando pertencia às pastorais da Juventude Estudantil e da Juventude do Meio Popular, e atuava nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. O deputado reitera sua luta pela laicidade do Estado, levando a sério sua responsabilidade como porta-voz de milhões de brasileiros que, como ele nessa infeliz situação, não têm e não tiveram direito de resposta.
É inconcebível que setores da imprensa sejam via de acesso de tais infames tentativas de destruição de caráter. O deputado continuará sua luta pelos Direitos Humanos, pela liberdade de expressão, pela laicidade do Estado e por justiça social".
Gabinete do deputado federal Jean Wyllys
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