segunda-feira, 23 de maio de 2011

Caso Palocci: governadores do PT criticam ações da oposição

Os governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC) estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (23), em Brasília.

Na ocasião debateram sobre Reforma Política, Copa do Mundo, Combate à Miséria, entre outros temas. O caso das denúncias da imprensa sobre o ministro Antônio Palocci também foi mencionado na reunião, conforme adiantou o presidente do PT, Rui Falcão. “A reunião não foi feita para tratar do assunto. Mas foi mencionado devido a relevância. Considero que o governo está tratando o caso da melhor forma possível”.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda saiu no ataque à oposição, sobre o caso Palocci. “Objeto de denúncia contra o ministro Palocci é justamente a declaração de Imposto de Renda. Não está se tratando de um crime fiscal, por isso a ida do ministro ao Congresso, ou não, é mais uma questão política da oposição. Convocar o ministro para explicar o IR é pratica da oposição”, disse Déda.

Para o governador da Bahia, Jaques Wagner, o caso está sendo tratado com a devida responsabilidade, pelo Governo Federal. “Concordamos que o governo está tratando da melhor forma possível, que não é o Congresso que tem que verificar esse tipo de situação, mas sim o Ministério Público que já está tomando as medidas”.

No final de semana, o líder em exercício do PT na Câmara, deputado Pepe Vargas (RS), criticou a oposição por tentar desestabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff. O parlamentar condenou o PSDB, o DEM (ex-PFL) e o PPS por tentarem a obstrução despropositada no Parlamento, dificultando a apreciação de matérias de interesse nacional. Pepe Vargas criticou a oposição por tentar desqualificar a Comissão de Ética Pública, que concluiu que o ministro Palocci nada fez de irregular. "A oposição se esquece de que somos um país em que as instituições funcionam plenamente. A oposição não deve usar factóides para prejudicar o país e o andamento dos trabalhos do Congresso", disse o líder do PT.

Além disso, ainda conforme Pepe Vargas, o Código de Ética do Servidor Público foi observado, porque Palocci, antes de assumir a condição de ministro, informou devidamente à Comissão de Ética da Presidência da República todas as movimentações.

Palocci informou a existência da empresa e a mudança do seu objeto social, para não haver conflitos de interesses. Hoje, a empresa tem como atividade tão somente a administração dos dois imóveis que foram adquiridos à época em que era deputado federal. O ministro ainda informou que todas as atividades de prestação de contas de serviços de consultoria foram devidamente registradas, com recolhimento de todos os impostos devidos, disse o líder em exercício.

 

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