segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mulherada, processo nele!

Bispo troglodita de uma Igreja historicamente antifeminina. Desde as literais "caças as bruxas" e as fogueiras humanas à reprovação ao divórcio, aos anticoncepcionais e ao aborto. Na verdade, nada que melhore a vida da mulher tem a aprovação da Igreja. Até Maria é chamada por esses bispecos de "rainha da obediência". Que as entidades feministas encham esse bispinho de processos até ele aprender a respeitar quem gera a vida!

Bispo diz que mulheres mentem sobre estupro para praticar aborto

Bíspo de Guarulhos, Luiz Gonzaga Bergonzini diz que mulheres mentem ao dizer que foram estupradas. Ele acusa que a mentira seria apenas para conseguir liberação da lei para a prática do aborto. Movimento de mulheres repudia decalrações.

Em vésperas da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, Dom Luiz prepara um texto sobre “a ditadura gay", que "não vai poupar ninguém, nem mesmo nossos filhos”.

"Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima... É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil", comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. "Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre... Há os casos em que não é bem violência... [A mulher diz] 'Não queria, não queria, mas aconteceu...'", diz. "Então sabe o que eu fazia?" Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. "Eu falava: bota aqui", pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. "Entendeu, né? Tem casos assim., do 'ah, não queria, não queria, mas acabei deixando'. O BO é para não facilitar o aborto", diz.

A posição do bíspo é um uma tentativa de dificultar o aborto nas cidades da grande São Paulo.

Para a coordenadora da União Brasileira de Mulheres (UBM), Elza Campos, o fato de ser bispo dá a Dom Luiz Gonzaga Bergonzini um poder, o qual o sacerdote utiliza "para fazer decalrações estapafúrdias, agressivas às mulheres, desrespeitosas". Ao mesmo tempo em que a feminista identifica as declarações machistas e de cunho patrical do bispo como um caso extremado, ela avalia que a Igreja Católica tem feito uma investida no sentido contrário do Estado laico, que dá margem a este tipo de postura. "O movimento [de mulheres] está preparando uma moção de repúdio, triteza e revolta contra esta declaração", afirma Elza Campos..

O bíspo Luiz Gonzaga é um claro exemplo da mistura de politica com religião, e usa de sua influência em fiéis para mudar votos e opiniões da massa. Como foi o caso de seu discurso contra a presidenta Dilma, em que ele fez "pregações" contra as intenções da candidata e espalhou folhetos por várias igrejas. Ato que resultou na derrota do PT na cidade de Guarulhos.

 

 

 

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