sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Surpreendente!

Com maior aprovação no Sul, governo Dilma é ótimo ou bom para 51%

Andrea Jubé, da Agência Estado

O governo Dilma Rousseff foi avaliado como ótimo ou bom por 51% dos entrevistados, de acordo com

a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada ao Ibope e divulgada nesta sexta-feira, 30. O levantamento anterior, de julho, indicava aprovação de 48%. A melhoria na avaliação cresceu mais entre os eleitores da região Sul, que teve os maiores índices de ótimo ou bom, de 57%.

No Nordesde, o índice ficou em 52%, a frente ainda, embora dentro da margem de erro, do Sudeste, com 50%. Na pesquisa anterior, a aprovação no Sul era de 45%. Já no Nordeste, a aprovação era maior, de 52%. O Ibope realizou 2.002 entrevistas em 141 municípios entre os dias 16 a 20 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Em relação à pesquisa feita em março, a avaliação positiva do governo Dilma caiu cinco pontos porcentuais, de 56% para 51%.

A fatia dos entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo oscilou dentro da margem de erro da pesquisa, de 12% para 11%, em relação à rodada anterior, divulgada em julho. O governo é melhor avaliado entre os entrevistados com mais de 50 anos, faixa em que 55% consideram-no ótimo ou bom. 'Quanto menor o nível de renda familiar do entrevistado, melhor a avaliação do governo Dilma', diz a análise da pesquisa.

Dilma. A aprovação pessoal da presidente Dilma também cresceu e passou de 67% para 71% em relação à rodada anterior, divulgada em julho. A desaprovação da presidente caiu quatro pontos porcentuais, de 25% em julho para 21%, na pesquisa divulgada hoje. Segundo a CNI/Ibope, Dilma é melhor avaliada entre os entrevistados de 50 anos ou mais (75% de aprovação) e entre aqueles que cursaram somente até a quarta série do ensino fundamental (77%). Para o gerente de Pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, 'faxina' contra a corrupção promovida pelo governo federal contribuiu para a alta de popularidade da presidente.

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