O portal Vermelho entrevistou o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, sobre o vazamento causado pela Chevron no Campo de Frade. Lima expôs os bastidores dos esforços conjuntos para solucionar o problema, rebatendo especulações da mídia e as reiteradas mentiras da petrolífera com "fatos e objetividade".
Por Christiane Marcondes
Diferentemente, o presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, foi estrategicamente subjetivo ao dizer que a empresa ficou “magoada” com a decisão da ANP de suspender as atividades de perfuração da companhia no país. Alegou que a empresa já atua há 100 anos no Brasil, como se esse período representasse uma longa amizade e não a lucratividade de bilhões de dólares que a Chevron contabilizou.
A verdade é que, em todo o desenrolar do acidente e sua investigação, a petrolífera norte-americana apelou para o sentimentalismo, por exemplo, ao “culpar” a natureza pelo incidente. Ou ao pedir “perdão” ao povo brasileiro enquanto continuava a sustentar mentiras e omissões, inclusive em auditoria pública. A imprensa, por seu lado, relegou o acidente ao noticiário periférico até que ele se tornasse grave o bastante para virar escândalo no conhecido e leviano espetáculo midiático.
O governo brasileiro, no entanto, foi firme e agiu com rigor e eficiência, segundo Lima, que esclarece todas as dúvidas e acusações que ainda rondam esta tragédia, tornando ainda mais complicado o enfrentamento e resolução do acidente. Entenda aqui o que houve, o que foi feito e quais as responsabilidades e tarefas cabíveis a cada um dos atores desse episódio.
Veja:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=169702
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