Empresário contradiz Perillo e diz que pagou casa em dinheiro
O governador de Goiás, Marconi Perillo, afundou ainda mais nas águas de Cachoeira. Em depoimento nesta terça-feira (06), o empresário Walter Paulo Santiago disse à CPI que pagou em dinheiro pela compra da casa que pertenceu ao governador e depois passou para as mãos de Carlinhos Cachoeira, sendo o local onde ele acabou preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
Santiago diz que pagou em notas de 50 e 100
A versão apresentada contraria a versão do governador, que diz ter recebido o pagamento em cheques. “Não paguei com cheque, paguei em dinheiro, em moeda corrente, notas exclusivamente de R$ 50 e de R$ 100", reafirmou.
A Polícia Federal aponta Walter Santiago como intermediário na compra da casa de Perillo para Carlinhos Cachoeira. O empresário disse que o pagamento pela casa foi entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo, e ao ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos principais assessores de Cachoeira. "Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza", relatou.
Nos documentos apreendidos pela PF, as provas apontam que a casa foi paga com três cheques assinados por Leonardo Almeida Ramos, sobrinho de Carlinhos Cachoeira. Membros da CPI suspeitam que Marconi recebeu duas vezes pela mesma venda.
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