Eleitoralmente, 2006 começou em 2005, com a vitória de Evo Morales, e só terminará em 2007, quando Kirchner tentará a reeleição. Após esse ciclo, em que Brasil e México também irão às urnas, surgirá outra América Latina, mais integrada e progressista ou mais dividida e conservadora.
2006 já começou para a América Latina, com a eleição de Evo Morales para a presidência da Bolívia, o acontecimento mais importante da história desse país e um dos mais importantes do continente no ano. O longo ciclo de dez eleições presidenciais na região segue com o segundo turno da eleição chilena, em que deve se confirmar – embora com dificuldades – a eleição de Michele Bachelet como primeira mulher presidente do Chile, determinando o quarto mandato seguido da aliança entre os socialistas e os democrata-cristãos. Se a eleição da Costa Rica, em fevereiro de 2006, não deve apresentar novidade, a do México, em julho, em turno único, promete ser das mais importantes do ano, junto com a brasileira. Depois de ter tido sua vitória literalmente roubada – segundo confissão nas memórias do ex-presidente Miguel de la Madrid, do PRI –, em 1988, com Cuahutemoc Cardenas, o Partido da Revolução Democrática (PRD) é de novo favorito para eleger o presidente do México.
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