Serra resolveu cobrar a água consumida na capital de São Paulo. Antonio Ermirio de Moraes (derrotado em 1986 para governador e que pretende repetir a derrota) conseguiu logo isenção. Que Serra concedeu, pensando, lógico, no financiamento da campanha. Nada mudou.
Um comentário:
Em recente entrevista, na CBN, do secretário das subprefeituras em S.Paulo, Walter Feldman, motivada pelas enchentes, o jornalista Milton Iung, como bom porta voz da Prefeitura, fugindo do tema (afinal de contas a cidade já estava alagada), elogiou o secretário sobre as obras de recapeamento da cidade (mais especificamente na região de Pinheiros, onde o prefeito tem que passar todos os dias) e questionou, de forma "inteligente", se não era o momento para se mudar de "asfalto para cimento" (sic). O secretário, também muito preparado, disse que sim e que, segundo suas palavras, já tinha esse compromisso "informal" com a Votorantim. Tirando o fato de que uma autoridade pública sai por aí fazendo merchandising para o maior cabo eleitoral do prefeito mas, o secretário esquece que o cimento é somente um dos insumos para um pavimento de concreto armado. Ainda temos ferro, areia, pedra e, principalmente, mão de obra. Mas pelo visto, isso é detalhe para o PSDB.
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