O presidente Lula venceria em todos cenários se a eleição fosse hoje. E a cada dia, temos notícia extra indicando que haverá poucos candidatos. Quanto menos houver, mais fácil de a parada ser decidida no primeiro turno a favor de Lula", diz Fernando Rodrigues.
O jornalista lembrou a eleição presidencial de 1994 quando, atrás nas pesquisas de intenção de voto, o então candidato Lula tornou-se um ferrenho adversário do Plano Real, que elegeu Fernando Henrique Cardoso. "Hoje se vê quanta bobagem se disse quando Lula estava atrás nas pesquisas. O que resta a Alckmin é bater em Lula para se sentir mais robustecido", continua.
Soma-se a isto, segundo o colunista, declarações "imprudentes" do governador de Minas, Aécio Neves, que tem afirmado que, até a propaganda eleitoral, Alckmin terá pelo menos 30% das intenções de voto.
"É um risco grande. Aécio coloca a corda no pescoço do candidato dele. Se a propaganda começar e Alckmin não tiver 30%, vai dar a impressão de que já perdeu, colocando ele numa situação complicada", diz. No entanto, ele afirma, talvez seja esta mesmo a intenção de Aécio Neves: "em minha opinião, os maiores cabos eleitorais de Lula são José Serra, Aécio Neves."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria reeleito no primeiro turno se as eleições fossem realizadas hoje em qualquer cenário, segundo pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira (1/6). O presidente atinge entre 62% e 63% dos votos válidos no primeiro turno, o que lhe garantiria, em tese, uma votação superior a que ele obteve no segundo turno em 2002, quando ficou com 61,3% dos votos válidos.
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