sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Pesquisa Carta Capital/Vox Populi: Lula tem 45%, Alckmin 24% e Heloísa Helena, 11%


Carta Capital


A última pesquisa CartaCapital/Vox Populi antes do início do horário eleitoral gratuito dá Lula na cabeça, com chance de levar no primeiro turno. Os outros candidatos recebem só 2% das intenções de voto. Lula, sozinho, tem 8 pontos a mais que a soma de todos os outros. Faltam 50 dias para o Brasil escolher o novo presidente – ou para reeleger Lula.



Leia abaixo o texto


Todos os detalhes da pesquisa (os outros candidatos, os votos região por região, por grau de instrução e por classe social, índices de rejeição, projeções de segundo turno) estão na edição impressa de CartaCapital, nas bancas a partir desta sexta-feira.

Para o sociólogo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, o que a pesquisa tem de novidade não é nem o desempenho de Lula (que oscilou de 49% para 45%), nem o de Alckmin (de 23% para 24%).

O crescimento de Heloísa Helena é que mantém um ritmo forte: passou de 7%, em julho, para 11%, agora.

A campanha eleitoral gratuita começa neste dia 15, terça que vem. A TV é sempre uma esperança para quem está atrás. Marcos Coimbra, do Vox Populi, tem outra opinião. O programa eleitoral tem um público que gosta e outro que detesta. Não é o horário obrigatório que decide. A verdadeira “ mídia de massa” – para o diretor do Vox Populi – são as inserções, os spots com cara de clip dos partidos políticos.

Mais duas observações de Marcos Coimbra:

1 – quando aumenta sua exposição na mídia, Geraldo Alckmin cresce.

2 – 68% do eleitorado de Lula não pretende mudar de idéia. É o voto mais consolidado dos três (56% para Alckmin, 50% para Heloísa Helena)

A eleição presidencial – escreve o diretor-adjunto de CartaCapital, Maurício Dias – é sempre decidida por aqueles 53 milhões de eleitores que, segundo o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, podem ser considerados pobres.

Nessa faixa social, Lula tem 58% das intenções de voto. Não é um voto ideológico, nem tem a ver com partido político. Em eleições anteriores, os mais pobres votaram em Fernando Henrique Cardoso e, antes, em Fernando Collor.

Lula, o rei dos pobres (e do Nordeste), na edição impressa de CartaCapital.

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