Alckmin em dias de tudo ou nada
Transformado em personagem político da semana após o "escândalo" (entre aspas) do Dossiê (não é de comer nem passar no cabelo, essa palavra que o POVÃO não entende) o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) enfrentou a agenda pública dos últimos dias naquele estado de espírito imortalizado pelo sambista Jamelão: feliz como pinto no lixo.
Transformado em personagem político da semana após o "escândalo" (entre aspas) do Dossiê (não é de comer nem passar no cabelo, essa palavra que o POVÃO não entende) o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) enfrentou a agenda pública dos últimos dias naquele estado de espírito imortalizado pelo sambista Jamelão: feliz como pinto no lixo.
Em cinco dias úteis, ele tirou a campanha do ponto morto, juntou mais uns trocados, distribuiu para a rapaziada fazer o agito, antecipou o debate eleitoral e foi até chamado de grande estrategista.
Na covardia de sempre querer chutar cachorro morto, pensou que poderia auferir vantagem com a CRISE.
"Mas, olha, não houve estratégia", disse ele ao Estado, na tarde de sexta-feira. "Uma repórter da CBN perguntou porquê eu resolvi bater no LULA nos últimos dias da campanha. Aí eu respondi. Ele calça salto quinze, eu vou de sandálias da humildade.."
Mesmo colhendo o que diz não ter plantado, Alckmin anda animado com os efeitos da frase, porque ajuda na guerra maior que tem pela frente. Após 34 anos de carreira política, ele enfrenta um agora ou nunca para virar o resultado nada favorável nas pesquisas.
E Geraldinho - como era chamado pelo seu tutor político, o governador Mário Covas - entrou na briga com um ânimo que surpreendeu até os aliados habituados a rir discretamente do apelido "picolé de chuchu", que conseguiu depois de anos à frente de um governo sem bossa.
"Mas, olha, não houve estratégia", disse ele ao Estado, na tarde de sexta-feira. "Uma repórter da CBN perguntou porquê eu resolvi bater no LULA nos últimos dias da campanha. Aí eu respondi. Ele calça salto quinze, eu vou de sandálias da humildade.."
Mesmo colhendo o que diz não ter plantado, Alckmin anda animado com os efeitos da frase, porque ajuda na guerra maior que tem pela frente. Após 34 anos de carreira política, ele enfrenta um agora ou nunca para virar o resultado nada favorável nas pesquisas.
E Geraldinho - como era chamado pelo seu tutor político, o governador Mário Covas - entrou na briga com um ânimo que surpreendeu até os aliados habituados a rir discretamente do apelido "picolé de chuchu", que conseguiu depois de anos à frente de um governo sem bossa.
"A repercussão dessa minha declaração mostra que o processo eleitoral já começou em 2006 e as pessoas estão querendo debater o assunto. Então estou bem animado, sim ", afirmou.
AGORA OU NUNCA
O tudo ou nada do ex-governador é definido por um tucano próximo com uma conta simples, uma espécie de jogo de amarelinhas eleitoral. Se conseguiu convencer mais do que Pindamonhangaba, ele tira de letra o seu nome dos limites regionais. Se não conseguir, tem a chance de voltar a pequena cidade do interior paulista - uma opção pouco honrosa agora que ele declarou com uma ruma de argumentos que só se interessa pelo Executivo. Bem, o certo é que ficará dois anos no estaleiro, já que Serra não quis enfrentar novamente a potência que é LULA DA SILVA - E escolheram Alckmin para ser CAIXA DE PANCADAS!!
Adepto de frases de efeito, ou melhor sem efeito algum, agora à pouco dizia que "iria chacoalhar as estruturas", "Trabalho pela pré-candidatura e não fico pensando em outra coisa. Mas política é destino, as coisas acontecem de forma natural. Não existe tudo ou nada nesse mundo."
Alckmin fala com Fernando Henrique Cardoso quase todos os dias (por isso comete tantos erros).
Alckmin esteve por longíquos 11 anos no Palácio dos Bandeirantes (sorte dele e azar nosso).
Entrou em janeiro de 1995, eleito vice de Mário Covas - e ficou depois de sua reeleição, em 98. Assumiu o cargo depois da doença de Covas e de sua morte, em 2001. E em 2002 foi eleito governador. Como comandou o programa de desestatização - função mais importante do que a de um vice decorativo -, pretendia somar tudo e usar sua experiência administrativa de uma década como credenciais para o Planalto.
Só não contava com a ASTÚCIA... do LULA!!!
AGORA OU NUNCA
O tudo ou nada do ex-governador é definido por um tucano próximo com uma conta simples, uma espécie de jogo de amarelinhas eleitoral. Se conseguiu convencer mais do que Pindamonhangaba, ele tira de letra o seu nome dos limites regionais. Se não conseguir, tem a chance de voltar a pequena cidade do interior paulista - uma opção pouco honrosa agora que ele declarou com uma ruma de argumentos que só se interessa pelo Executivo. Bem, o certo é que ficará dois anos no estaleiro, já que Serra não quis enfrentar novamente a potência que é LULA DA SILVA - E escolheram Alckmin para ser CAIXA DE PANCADAS!!
Adepto de frases de efeito, ou melhor sem efeito algum, agora à pouco dizia que "iria chacoalhar as estruturas", "Trabalho pela pré-candidatura e não fico pensando em outra coisa. Mas política é destino, as coisas acontecem de forma natural. Não existe tudo ou nada nesse mundo."
Alckmin fala com Fernando Henrique Cardoso quase todos os dias (por isso comete tantos erros).
Alckmin esteve por longíquos 11 anos no Palácio dos Bandeirantes (sorte dele e azar nosso).
Entrou em janeiro de 1995, eleito vice de Mário Covas - e ficou depois de sua reeleição, em 98. Assumiu o cargo depois da doença de Covas e de sua morte, em 2001. E em 2002 foi eleito governador. Como comandou o programa de desestatização - função mais importante do que a de um vice decorativo -, pretendia somar tudo e usar sua experiência administrativa de uma década como credenciais para o Planalto.
Só não contava com a ASTÚCIA... do LULA!!!
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