Sangue, suor e muitos ataques
Lula esteve reeleito até julho do ano passado quando quase foi esmagado sob o peso do escândalo do mensalão - o pagamento de propina a deputados para que votassem como o governo queria. O inferno de Lula acabou em janeiro último.
Ele recuperou a popularidade perdida e foi dado por seus adversários como reeleito até o último dia 15. Naquele dia desabou sobre sua cabeça o escândalo da compra pelo PT de um dossiê contra políticos do PSDB.
Em número de votos, Lula disputará com vantagem o segundo turno contra Alckmin. A apuração dos votos deverá terminar com Lula oito pontos percentuais à frente de Alckmin.
Ocorre que Lula foi dado por reeleito e se comportou como tal até ontem. Uma vez que o encanto se quebrou, ficará em desvantagem em termos de expectativa do eleitorado.
Quem tinha tudo para vencer no primeiro turno e não vence costuma ir para o segundo abatido. Não quer dizer derrotado de véspera, não. Quer dizer abatido.
Aumentará a desconfiança geral de que ele pode perder.
O Instituto Datafolha simulou um eventual segundo turno entre Lula e Alckmin na pesquisa divulgada no último sábado à noite pelo Jornal Nacional. Veja o que deu: Lula, 49%. Alckmin, 44%.
É certo que o Datafolha irá às ruas nos próximos dias para avaliar o impacto sobre os eleitores da não reeleição de Lula no primeiro turno. E aí se terá uma idéia mais clara das dificuldades ou não que Lula terá pela frente.
O segundo turno será uma batalha sangrenta. Alckmin não precisará mais se apresentar aos eleitores. Poderá tentar seduzi-los com as propostas de governo que não apresentou no primeiro turno - e bater mais forte em Lula.
Lula será obrigado a radicalizar seu discurso para manter os votos que teve e conquistar parte dos votos de Heloísa Helena e de Cristovam Buarque. Heloísa não apoiará ninguém. Cristovam apoiará Alckmin.
Se quiser se tornar menos vulnerável aos ataques de Alckmin, deveria esclarecer rapidinho o escândalo da operação para a compra do dossiê. Somente assim ele sairá do seu caminho
Lula esteve reeleito até julho do ano passado quando quase foi esmagado sob o peso do escândalo do mensalão - o pagamento de propina a deputados para que votassem como o governo queria. O inferno de Lula acabou em janeiro último.
Ele recuperou a popularidade perdida e foi dado por seus adversários como reeleito até o último dia 15. Naquele dia desabou sobre sua cabeça o escândalo da compra pelo PT de um dossiê contra políticos do PSDB.
Em número de votos, Lula disputará com vantagem o segundo turno contra Alckmin. A apuração dos votos deverá terminar com Lula oito pontos percentuais à frente de Alckmin.
Ocorre que Lula foi dado por reeleito e se comportou como tal até ontem. Uma vez que o encanto se quebrou, ficará em desvantagem em termos de expectativa do eleitorado.
Quem tinha tudo para vencer no primeiro turno e não vence costuma ir para o segundo abatido. Não quer dizer derrotado de véspera, não. Quer dizer abatido.
Aumentará a desconfiança geral de que ele pode perder.
O Instituto Datafolha simulou um eventual segundo turno entre Lula e Alckmin na pesquisa divulgada no último sábado à noite pelo Jornal Nacional. Veja o que deu: Lula, 49%. Alckmin, 44%.
É certo que o Datafolha irá às ruas nos próximos dias para avaliar o impacto sobre os eleitores da não reeleição de Lula no primeiro turno. E aí se terá uma idéia mais clara das dificuldades ou não que Lula terá pela frente.
O segundo turno será uma batalha sangrenta. Alckmin não precisará mais se apresentar aos eleitores. Poderá tentar seduzi-los com as propostas de governo que não apresentou no primeiro turno - e bater mais forte em Lula.
Lula será obrigado a radicalizar seu discurso para manter os votos que teve e conquistar parte dos votos de Heloísa Helena e de Cristovam Buarque. Heloísa não apoiará ninguém. Cristovam apoiará Alckmin.
Se quiser se tornar menos vulnerável aos ataques de Alckmin, deveria esclarecer rapidinho o escândalo da operação para a compra do dossiê. Somente assim ele sairá do seu caminho
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