segunda-feira, 27 de novembro de 2006

“CELSO DANIEL” É A “ESCOLA BASE” ( Não se esqueçam: Quem babava, espumava ao dar a "notícia era o abminável BORIS CASOY)- Grifo meu -


Paulo Henrique Amorim
A doutora Elizabeth Sato é uma das mais respeitadas policiais de São Paulo. Ela é a delegada titular do 78º Distrito Policial (nos Jardins) e acaba de concluir o segundo inquérito sobre a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Segundo inquérito, repita-se.


A noticia saiu numa pagina interna do primeiro caderno do Estadao, sem chamada na primeira pagina (clique aqui para ler).


Tanto quanto no primeiro, no segundo inquérito a Dra. Sato concluiu que a morte de Celso Daniel não foi um “crime político”. Repita-se: não foi um “crime político”.


A Dra. Sato concluiu que os argumentos dos irmãos de Celso Daniel e dos promotores de Santo André não tinham fundamento.


Eles é que exigiram (com a ajuda da imprensa) um segundo inquérito. A Dra. Sato concluiu que o primeiro inquérito estava certo. Logo, o segundo foi perda de tempo e de dinheiro.


O primeiro inquérito se concluiu na gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB. O segundo se concluiu agora, na gestão de Cláudio Lembo, do PFL. A cobertura da imprensa sobre a morte de Celso Daniel, porém, sempre teve a dimensão de um “crime político”.


A imprensa exumou a reputação de Celso Daniel e pisou nela.


A única exceção de que me lembro foi o jornalista Percival de Souza, que, na TV Record, sempre disse ter motivos para acreditar na versão da polícia de São Paulo. Lembro-me que, a certa altura, procurei o deputado (PT-SP) Luiz Eduardo Greenhalgh para ouvir sua versão.


O presidente Lula tinha pedido a Greenhalgh para acompanhar o inquérito, em nome do PT.
Greenhalgh me disse que acreditava na versão da polícia. Percival e Greenhalgh eram um grão de areia num mar de lama.


A cobertura do “caso Celso Daniel” é uma “Escola Base”.


E se olharmos com a sabedoria do espelho retrovisor, se verá que a “Escola Base” II foi a primeira tentativa de golpe da imprensa contra o Governo Lula. Que acabou por se consumar – com a ajuda do delegado Bruno (por onde andará o delegado Bruno?) – com a convocação do segundo turno.


Veja, abaixo, o levantamento que o meu colega Givanildo Menezes fez, hoje, sobre a cobertura do “crime político” conhecido como “Caso Celso Daniel”, que aparecia nos telejornais do horário nobre com a freqüência da “previsão do tempo”.


COMPORTAMENTO DA MÍDIA NO CASO CELSO DANIEL


Givanildo Menezes

A cobertura da imprensa sempre acreditou na hipótese de crime político no caso Celso Daniel. O prefeito de Santo André foi seqüestrado no dia 18 de janeiro de 2002 e o corpo dele foi encontrado dois dias depois – no dia 20 de janeiro de 2002, portanto – em uma estrada em Juquitiba (78 km de São Paulo).


Antes mesmo de a polícia encontrar o corpo de Celso Daniel, a Folha de S. Paulo, publicou na edição do dia 19 de janeiro de 2002, que a primeira opção para o seqüestro era o crime político (clique aqui).


Dois dias depois da confirmação da morte de Celso Daniel, em 22 de janeiro de 2005, a Folha publicou um artigo da então editora-executiva do jornal, Eleonora de Lucena, com o título: “Assassinato do Estado”. No texto Eleonora disse: “A hipótese de crime político apavora. Faz lembrar os anos de chumbo e seria um golpe na democracia. Há intrigantes e preocupantes indícios nesse sentido” (clique aqui).


O empresário Sérgio Gomes, o Sombra, chegou a ser apontado e preso como mandante do assassinato de Celso Daniel, conforme noticiou o Jornal das Dez, da Globo News, no dia 11 de dezembro de 2003 (clique aqui).


Já o Fantástico veiculou na edição do dia 28 de agosto de 2005 que os promotores que trabalhavam no caso estavam convencidos de que o assassinato de Celso Daniel foi crime político. O vídeo foi retirado da internet (clique aqui).


Em 25 de novembro de 2005, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem com a seguinte manchete: “Polícia começa a acreditar em crime político no caso Santo André”. A matéria, que teve mais de 2,5 mil toques, usou declarações de uma fonte da Polícia Civil “que não quis se identificar” para sustentar a tese de que a polícia acreditava num crime político (clique aqui).


Quatro anos depois da morte de Celso Daniel, o jornal O Estado de S. Paulo, na edição de 03 de maio de 2006, insistia na hipótese de crime político (clique aqui).


Um vídeo do YouTube mostra uma matéria de um telejornal (não é possível identificar o nome do telejornal nem a emissora) que apresenta uma reportagem que mostra “documentos que põem em dúvida a versão da polícia de que o assassinato de Celso Daniel foi um crime comum” (clique aqui). Também não é possível saber a data em que a matéria foi ao ar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Oni
Essa carta está circulando no orkut e vem dos tucanos inconformados...

Desde que nasci, nunca tive muito orgulho de ser brasileiro.
Hoje tenho vergonha!
Com tantos lugares no mundo para viver, triste a minha sorte de
cair nesta terra premiada pela ignorância e pela moral baixa (ou falta total
dela).
Não sei o que meu Pai tinha na cabeça, quando resolveu migrar da
Itália para o Brasil. Infeliz decisão. Sinceramente, preferiria ser um
miserável em qualquer lugar com dignidade, do que viver neste antro da
esperteza.
Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos
políticos.
Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo
preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro que me avilta!
Não é difícil entender por que os eleitores brasileiros aceitam o
LULA e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste país
faria as mesmas coisas que os larápios oficiais: mentiriam, roubariam,
corromperiam e até matariam. Tudo pela sua conveniência.
Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos:

1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público, e
2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo


1.Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família, que a
Moralidade?
Fácil : Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso
trabalhar, basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga
impostos.

Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais?

Fácil : Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e
produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero,
comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o imposto dos mesmos idiotas contribuintes.

Para mim chega !

Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os
outros.
Resultado: hoje sou chamado de "Elite Privilegiada".

Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído social.
Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me
preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem.

Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão. Vou me defender
e defender os direitos e interesses da nossa "Elite Privilegiada".

1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para
Creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu querido "Governo voltado para o Social".

2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano de
porteiros, manobristas, faxineiros e outros. Eles já recebem a
minha parte pelo Bolsa Família.

3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de
teatro dos artistas que aderiram ao Lulismo (lembra, tem que pôr a mão na
merda!).
Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe
média que os sustentou até hoje não merece consideração.

4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral
Eleitoral Petista). Por que eles não utilizam um dos "milhões de empregos
gerados
Por Este governo"?

5) Depois de 25 anos pagando impostos, entrarei no seleto grupo de
Sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da
tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela, a Bolívia e as "ONG´s fajutas dos amigos do Lula".

6) Está abolida toda e qualquer "gorjeta" ou "caixinha" para
carregadores, empacotadores, frentistas e outros "excluídos sociais". Como a vida deles "melhorou muito com este governo de esquerda", não precisam mais de esmolas.

7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que
aderiram ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula,
realizada em Set/06. Como a economia está "uma beleza", eles não estão precisando de Clientes da "Elite Privilegiada".

As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca
de Contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta
Capital, etc). A imprensa adesista é um "câncer a ser combatido". As tv´s que Demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.

9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a "Elite
Privilegiada" defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos
Correios, não terei contas na CEF, B. Brasil e outros Órgãos Públicos Corruptos.

10) Estou avisando meus filhos: namorados petistas serão convidados
a não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não financia
balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.

11) Não viajo mais para o Nordeste. Se tiver dinheiro, vou para o
Exterior, se não tiver, vou para o Guarujá. O Brasil que eu vivo é o da
"Elite Privilegiada", não vou dar PIB para inimigo.

12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição
do "Sapo Barbudo", nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da
privatização (Jacques Vagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do Brasil entre ricos e pobres (Lula, José Dirceu), a Justiça comprada no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT (Tomás Bastos),a virulenta adesão do PMDB (Sarney, Calheiros, Quércia), a superexposição na mídia do Lula (Globo)

Sugiro que vocês comecem a defender sua ideologia e seu estilo de
vida, senão logo logo, teremos nosso patrimônio confiscado pela
"Ditadura do Proletariado".

Estou de luto ! O meu país morreu ontem (29/10).

Anônimo disse...

Precisamos dar um dicionário de presente à Globo. É que uma repórter bonitona, não sei o nome dela, deu a entender que concessão pública, no caso as PPP ( Parceria Público-Privada) é privatização. A repórter deu como chamada a "privatização do aeroporto de Natal". Logo em seguida entra a ministra Dilma Roussef dizendo que "a concessão fará com que a iniciativa privada" participe da construção daquele aeroporto de fundamental importância para interligação com a Europa. Quer dizer, mesmo sabendo que a fala da ministra iria ser exibida, a repórter bonitona insistiu na palavra "privatização." Será que na Globo não existe dicionário jurídico. Acho que até o Aurélio esclareceria a bonitona. Pelo jeito, com vistas às eleições de 2010, as tais "pedras no lago" para fazer marola contra Lula começaram a ser atiradas 4 anos antes. Quem sabe assim façam o efeito que não fizeram nestas eleições? Tem como você esclarecer prá Globo/Marinhos a diferença entre concessão e privatização?

Anônimo disse...

Concordo com o artigo. Nesta semana chorei muito a morte de um jovem que não cheguei a conhecer pessoalmente, inclusive acessei seu blog quando ele já havia sido assassinado. Fiquei chocado com o ocorrido. Peguei-me chorando no trabalho e tive que mentir, pois as pessoas não iriam enteder se seu dissesse que estava chorando por causa de um internauta que nem cheguei a conhecer. Sei lá, é esta a nova realidade trazida pela internet, uma coisa positiva. Um espaço onde sorrimos. E choramos. O meu blog se chama A História de Idéia e o endereço é http://abandon.zip.net

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